Índia avalia uso emergencial da vacina de Oxford contra Covid-19

A solicitação foi feita pelo Serum Institute, que já fabricou 40 milhões de doses do imunizante desenvolvido em parceria com a farmacêutica AstraZeneca

  • Por Jovem Pan
  • 07/12/2020 12h15
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EFE/EPA/PRESS INFORMATION BUREAU /HANDOUT O primeiro-ministro indiano Narendra Modi visitou as instalações do Serum Institute no final de novembro

Nesta segunda-feira, 7, a Serum Institute solicitou aos órgãos reguladores da Índia a autorização para uso emergencial da Covishield, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Através do seu perfil no Twitter, o diretor executivo da fabricante, Adar Poonawalla, afirmou que esse é o primeiro imunizante produzido no país. O primeiro lote seria destinado a cobrir as necessidades da Índia, que é o segundo país mais afetado do mundo pela pandemia de coronavírus, com mais de 9,6 milhões de casos confirmados da doença. Até agora, o Serum Institute, sediado na cidade indiana de Pune, já fabricou pelo menos 40 milhões de doses da vacina. A empresa espera alcançar os 100 milhões entre janeiro e fevereiro de 2021.

O governo da Índia deve comprar as primeiras doses da Covishield por cerca de US$ 5 cada, o que Adar Poonawalla afirma ser um dos preços mais baixos do mercado em comparação com outras candidatas em fase final. A última etapa dos testes da vacina devem ser realizados no no dia 15 de dezembro, mas os resultados preliminares indicam que o imunizante é eficaz em 70,4% dos casos, número que fica atrás dos 95% demonstrados pelas vacinas da Pfizer e da Moderna. No entanto, Poonawalla defendeu a vacina de Oxford com a AstraZeneca dizendo que o baixo custo e a facilidade de armazenamento são fatores fundamentais para distribuição em muitos países da Ásia, África e América do Sul.

*Com informações da EFE

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