Irã minimiza ataque atribuído a Israel, o compara a ‘brincadeira de criança’ e diz que não vai responder

Explosões da última sexta-feira (19) desencadearam uma onda de apelos internacionais à calma, em uma região sob tensão desde 7 de outubro devido à guerra em Gaza

  • Por Jovem Pan
  • 20/04/2024 17h13
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EFE/Patricia Martínez Sastre ataque ira contra israel Vista do tanque de combustível de 11 metros de comprimento de um dos mísseis balísticos que conseguiram ser recuperados pelo Exército israelense, na Base Militar de Julis, no sul de Israel

O Irã minimizou o ataque atribuído a Israel, comparando-o a uma brincadeira de “crianças”. “O que aconteceu ontem à noite não foi um ataque. Foi um voo de dois ou três quadricópteros, como os brinquedos de nossas crianças no Irã”, ironizou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Amir Abdollahian, à NBC News. O ataque aconteceu na sexta-feira (19) (noite de quinta-feira (18) no Brasil) perto de uma base militar em Isfahan, centro do país, devido à interceptação “bem sucedida” de pequenos drones pelo sistema de defesa antiaérea. “Enquanto não houver novas aventuras do regime israelense contra interesses iranianos, não responderemos”, esclareceu na entrevista, transmitida na sexta-feira. A imprensa americana trata a situação como uma resposta de Israel a Teerã pelo ataque de 13 de abril.

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As explosões desencadearam uma onda de apelos internacionais à calma, em uma região sob tensão desde 7 de outubro devido à guerra em Gaza entre Israel e o movimento Hamas, apoiado por Teerã. Desde outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, em uma ação que deixou ao menos 1.200 mortos e 250 sequestrados, a tensão está tensa no Oriente Médio e há um receio de que o conflito entre Israel e Hamas possa escalar para outras regiões.  O suposto ataque israelense ao Irã levantou temores de uma escalada no Oriente Médio.

No Iraque, uma “explosão” noturna em uma base militar deixou pelo menos um morto e oito feridos, informaram autoridades neste sábado. As circunstâncias ainda não estão claras. Na sexta-feira, o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, insistiu que o objetivo do seu país e de outros membros do G7, reunidos na ilha italiana de Capri, era uma “desescalada”. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou indicou a Israel que o Irã “não quer uma escalada”.

*Com informações da AFP

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