Israel anuncia acordo com EUA para compra de 25 aviões de combate F-35 por US$ 3 bilhões

“Enquanto alguns de nossos adversários pretendem minar nossos vínculos com nosso maior aliado, fortalecemos ainda mais nossa aliança”, afirmou em comunicado no ministro israelense de Defesa, Yoav Gallant

  • Por Jovem Pan
  • 04/06/2024 15h44 - Atualizado em 04/06/2024 15h48
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Reprodução / military.com Caças americanos no céu Com a aquisição, Israel, o único país do Oriente Médio que possui F-35, considerado o caça mais eficiente do mercado, passará a ter 75 unidades da aeronave;

Israel anunciou nesta terça-feira (4) a assinatura de um acordo de 3 bilhões de dólares (15,8 bilhões de reais) com os Estados Unidos para comprar 25 aviões F-35 adicionais, fabricados pela Lockheed Martin, para entrega a partir de 2028. “Enquanto alguns de nossos adversários pretendem minar nossos vínculos com nosso maior aliado, fortalecemos ainda mais nossa aliança” e “isso é uma poderosa mensagem a nossos inimigos na região”, afirmou em comunicado no ministro israelense de Defesa, Yoav Gallant, ao anunciar a aquisição. Israel é o único país do Oriente Médio que possui F-35, considerado o caça mais eficiente do mercado atualmente. O país recebeu seus dois primeiros aparelhos em 2016 e com essas novas aquisições, Israel passaria a ter 75 caças. Os caças serão entregues a um ritmo de “três a cinco aeronaves por ano”, detalhou o ministério em comunicado. O anúncio surgiu em um contexto de tensões entre o presidente americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após quase oito meses de guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

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O presidente democrata tinha avisado em 8 de maio que os Estados Unidos deixariam de fornecer certas armas a Israel – especialmente “projéteis de artilharia” – no caso de uma grande ofensiva militar na cidade de Rafah, no sul de Gaza. Desde então, o Exército israelense invadiu a cidade, onde alega que estão localizados os últimos batalhões do Hamas. Os representantes americanos declararam que Israel havia considerado as advertências de Washington para evitar uma operação em grande escala. Os Estados Unidos são o principal apoiador militar de Israel.

*Com informações da AFP

 

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