Israel bombardeia casa de líder político do Hamas; local era usado para planejar ataques

Forças de Defesa israelenses informaram que local era utilizado como ‘infraestrutura terrorista’ e serviou como ponto de encontro para os principais chefes do grupo islâmico 

  • Por Jovem Pan
  • 16/11/2023 11h51
  • BlueSky
ANWAR AMRO / AFP Ismail Haniyeh Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, dá uma entrevista coletiva durante sua visita ao Dar al-Fatwa, a principal autoridade religiosa sunita do Líbano

As Forças de Defesa de Israel (IDF, sigal em inglês) bombardearam durante a noite de quarta-feira, 15, a casa do líder do Hamas, Ismail Haniyeh. “Durante a noite os caças atacaram casa de Ismail Haniyeh. A residência era usada como infraentrutura terrorista e ponto de encontro para os principais líderes do Hamas dirigirem ataques contra Israel”, escreveu em sua conta no X (antigo Twiteer). A IDF compartilho um vídeo do momento do ataque e em outro é possível ver várias posições e operando na área também descrita como Gaza. A guerra no Oriente Médio completou 41 dias nesta quinta-feira, 16, e há dias Israel tem realizado uma operação terrestre no enclave palestino com a missão de ‘aniquilar o Hamas’ e buscar pelas 240 pessoas feitas de reféns desde o dia 7 d eoutubro, quando o grupo islâmico atacou Israel e deixou 1.200 mortos, segundo o balanço atualizado do governo israelenses.

Em meio a essa operação, existe uma dúvida a respeito do que acontecerá com Gaza depois que Israel acabar com a ofensiva, porque o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou que a intenção se seu país é assumir o controle da região. Nesta quinta-feira, o presidente de Israel, Isaac Herzog, afirmou que apenas o Exército do seu país pode garantir a segurança em Gaza quando a guerra terminar, o Hamas para erradicado e um “novo regime” para as disposições da Faixa. “Quem pode garantir a segurança daqueles que sofreram a pior atrocidade das suas vidas?”, perguntou Herzog, que acrescentou em seguida que “neste momento, os únicos que podem fazê-lo são as Forças de Defesa de Israel”. No entanto, o presidente frisou que Israel “não quer mudar a proposta” e “não está ansioso” para assumir o controle da segurança do enclave quando o Hamas for derrotado, embora tenha ressaltado que é isso que deve fazer pelos seus cidadãos. “A única coisa que protege é proteger a segurança dos nossos cidadãos. Acredito que seja o nosso dever. A verdadeira obrigação de qualquer governo é proteger os seus cidadãos”, disse Herzog.

“Esperamos que, uma vez destruídas todas as infraestruturas terroristas, acima e abaixo do solo, e com os reféns resgatados, haja um novo regime em Gaza que também leve esperança aos palestinos de Gaza de um futuro melhor, que eles ganhem há muito tempo” comentou, sobre a Faixa do pós-guerra. Herzog também declarou que houve conversas “abertas e francas” com os Estados Unidos e os países europeus sobre o futuro da situação de segurança na Faixa de Gaza quando a guerra terminar; Não tenha expressado uma posição clara sobre o assunto, embora e insistido que não cabe a ele, como presidente, tomar essa decisão. A guerra em Gaza custou a vida a mais de 11.500 pessoas na Faixa; enquanto o ataque brutal do Hamas em Israel, em 7 de outubro, que desencadeou o conflito, terminou com mais de 1.200 mortos e mais de 240 sequestrados.

*Com informações da Reuters e EFE

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.