Israel faz nova incursão terrestre em Gaza contra alvos do Hamas
Exército israelense prepara uma grande operação no território palestino em retaliação ao ataque de 7 de outubro
Tropas de Israel voltaram a fazer, nas últimas horas, uma incursão terrestre de pequena escala na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, durante a qual atacaram alvos do grupo islâmico no centro do enclave palestino. As Forças de Defesa de Israel relataram em comunicado que as tropas terrestres foram apoiadas por caças e drones em sua operação, efetuada na área de Shuyaiya. A nota ressalta que foram atingidos “dezenas” de alvos do Hamas, incluindo veículos de lançamento antitanque, um centro de operações e outros centros de controle. “As tropas deixaram a área no final da atividade”, acrescenta o texto, frisando que não houve feridos nas fileiras israelenses. O exército israelense anunciou nesta quinta-feira, 26, que matou o comandante do Batalhão Ocidental Khan Younis do Hamas, Midhat Mubasher, a quem acusa de ter participado em ataques de franco-atiradores e explosivos contra soldados israelenses e contra colonos. Segundo os militares, nos últimos dias mais de 250 alvos do Hamas, como túneis, estruturas e dezenas de milicianos foram atacados.
Este é o segundo dia consecutivo em que o Exército de Israel faz uma incursão limitada em Gaza, embora já tivesse realizado outras semelhantes após o ataque do Hamas de 7 de outubro, que deixou 1.400 mortos em território israelense. Ontem, tanques israelenses entraram na parte norte da Faixa e destruíram infraestruturas e túneis do Hamas durante uma “incursão limitada”, que o porta-voz do exército, Richard Hecht, descreveu na quinta-feira como a de maior envergadura até agora. O porta-voz alertou que estes tipos de operações são um ensaio para uma grande incursão terrestre no futuro e que haverá outras. No entanto, Hecht evitou usar a palavra incursão para se referir a esse tipo de ações e preferiu chamá-las de “operações”. Israel prepara uma grande incursão terrestre em Gaza em retaliação ao ataque de 7 de outubro e, enquanto isso, bombardeia diariamente a Faixa, o que deixou mais de 7.000 palestinos mortos desde o início da guerra.
*Com informações da EFE
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