Israel lança maior bombardeio contra o Líbano desde início da guerra e mata comandante da força de elite do Hezbollah

De acordo com o Ministério da Saúde libanês, o ataque destruiu prédios e veículos e deixou ao menos 12 mortos e 59 feridos; conflito escalou após explosões envolvendo pagers e walkie-talkies

  • Por da Redação
  • 20/09/2024 11h18 - Atualizado em 20/09/2024 15h31
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Anwar Amro/AFP Pessoas verificam os danos no local de um ataque israelense nos subúrbios do sul de Beirute Pessoas verificam os danos no local de um ataque israelense nos subúrbios do sul de Beirute

O conflito entre Israel e o grupo extremista Hezbollah escalou nesta sexta-feira (20), com troca de ataques intensos entre as duas partes. O Exército israelense realizou um bombardeio em Beirute, capital do Líbano, atingindo áreas controladas pelo Hezbollah. De acordo com o Ministério da Saúde libanês, o ataque deixou 12 mortos e 59 feridos, incluindo crianças. A operação israelense teve como alvo principal Ibrahim Aqil, comandante da força Al Radwan, unidade de elite do Hezbollah, que foi morto durante a ação, conforme confirmado por fontes do grupo. Este bombardeio é considerado o maior ataque ao Líbano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023. Fontes governamentais libanesas indicaram que prédios residenciais e veículos foram destruídos na ofensiva. Imagens divulgadas pela imprensa mostraram densa fumaça sobre a capital libanesa.

Por sua vez, o Hezbollah retaliou com o lançamento de 150 foguetes em direção ao norte de Israel, utilizando mísseis Katyusha, que têm capacidade de superar os sistemas de defesa israelenses. Até o momento, o serviço de emergência de Israel não reportou vítimas. A troca de ataques ocorre em meio a uma série de explosões no Líbano, na última semana, envolvendo pagers e “walkie-talkies” usados pelo Hezbollah. De acordo com investigações preliminares, explosivos teriam sido incorporados de maneira sofisticada às baterias desses dispositivos, o que levou à explosão que matou 37 pessoas e deixou mais de 3 mil feridos.

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O governo libanês acusou Israel de estar por trás dessas explosões e informou a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre suas suspeitas. A investigação, segundo fontes do Líbano, revelou que os explosivos foram ativados remotamente por meio de mensagens eletrônicas enviadas aos aparelhos. O Hezbollah considerou as explosões uma “declaração de guerra” e prometeu retaliar. O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir para discutir o agravamento da situação.

Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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