Israel no Eurovision: entenda por que classificação de cantora para final gerou polêmica e motivou protestos
Festival musical europeu é realizado neste ano na Suécia, onde 15 mil pessoas se manifestaram contra Eden Golan, representante israelense; campanha online pede exclusão da artista
A plataforma política espanhola Sumar, aliada do governo do socialista Pedro Sánchez, iniciou uma campanha online nesta sexta-feira (10) para pedir a exclusão de Israel do Eurovision, um popular festival europeu de música. A petição surge em um contexto de protestos crescentes em toda a Europa, incluindo uma manifestação na cidade sueca de Malmö, sede do concurso deste ano, que atraiu cerca de 12 mil pessoas. Os protestos foram motivados pela participação de Israel, com os manifestantes acusando a União Europeia de Radiodifusão (UER), organizadora do Eurovision, de legitimar ações de Israel contra o povo palestino. Críticas similares foram levantadas após o cantor sueco Eric Saade, de origem palestina, ser repreendido por usar um lenço palestino durante sua performance.
Israel, que competirá na final deste sábado (10) com a música “Hurricane”, interpretada pela cantora Eden Golan, tem uma longa história no Eurovision, onde participou pela primeira vez em 1973 e já venceu quatro vezes. A inclusão de Israel no festival deste ano foi particularmente polêmica, comparada à exclusão da Rússia pela UER em 2022, após sua invasão à Ucrânia.
*Com informações da AFP
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