Israel prepara retaliação ao ataque do Irã e diz que mortos no consulado na Síria estavam envolvidos em ‘terrorismo’
Autoridades israelenses ainda não anunciaram quais medidas serão tomadas, mas a imprensa local informa que o Gabinete de Guerra está reunido e quer dar uma resposta contundente
Dois dias após ser atacado pelo Irã, Israel prometeu nesta segunda-feira (15) responder ao ataque. “Vamos responder ao lançamento destes inúmeros mísseis, mísseis de cruzeiro e drones no território do Estado de Israel”, declarou o general durante uma visita à base de Nevatim – uma base militar atingida pelos projéteis -, no sul do país, segundo um comunicado. O Exército divulgou um curto vídeo que mostra um buraco raso em um muro causado pelo impacto de um projétil iraniano. O porta-voz do exército, Daniel Hagari, disse que os militares farão “tudo o que for necessário” para proteger o Estado de Israel. “Faremos na ocasião e no momento escolhido”, declarou.
O jornal israelense “Haaretz”, que cita fontes familiarizadas com a divulgação, noticiou que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, está liderado para atacar militarmente o Irã, mas que a pressão internacional para evitar uma escalada na região terá um grande peso sobre a decisão. As autoridades israelenses ainda não anunciaram quais medidas serão tomadas após o ataque iraniano, mas a imprensa local informa que o Gabinete de Guerra, que foi reunido nesta segunda-feira e também planeja se encontrar na terça-feira, quer dar uma resposta contundente.
Também nesta segunda, Israel falou sobre os mortos no ataque ao consulado do Irã na Síria. Segundo os israelenses, os mortos estavam envolvidos em atividades de “terrorismo contra Israel”, as primeiras declarações oficiais sobre o ataque ocorrido em 1º de abril. “O que sei é que os que morreram em Damasco eram membros da Força Quds. Eram pessoas envolvidas em terrorismo contra o Estado de Israel”, indicou o porta-voz do Exército, Daniel Hagari. “Entre esses agentes terroristas estavam membros do Hezbollah e assessores iranianos. Não havia um único diplomata lá, pelo que eu saiba. Não sei de nenhum civil morto nesse ataque”, acrescentou.
*Com informações das agências internacionais
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