Itamaraty diz que acompanha com ‘preocupação’ processo eleitoral na Venezuela

Corina Yoris, candidata apoiada pela líder oposicionista María Corina Machado, não conseguiu registrar candidatura; pleito está marcado para 28 de julho

  • Por Jovem Pan
  • 26/03/2024 15h17
Miguel Gutiérrez/EFE Uma pessoa levanta uma placa com o desenho do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante uma concentração de apoiadores Apoiador levanta uma placa com o desenho do presidente venezuelano Nicolás Maduro

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil declarou nesta terça-feira (26) que acompanha com “preocupação” o desenrolar do processo eleitoral na Venezuela depois que a coalizão opositora foi impedida de inscrever sua candidata. “O governo brasileiro acompanha com expectativa e preocupação o desenrolar do processo eleitoral naquele país”, declarou, em nota, o Ministério das Relações Exteriores, que até agora havia se mantido à margem das críticas contra o pleito no país vizinho. A coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD) acabou não conseguindo cadastrar Corina Yoris, acadêmica de 80 anos indicada por María Corina Machado para representá-la na eleição. Machado ficou fora do pleito devido a uma inabilitação por 15 anos.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

A oposição afirma ter sido impedida pelo regime de Nicolás Maduro de registrar a candidatura. “Informamos a opinião pública nacional e o mundo que trabalhamos o dia todo para tentar exercer o nosso direito constitucional de registrar o nosso candidato”, disse o dirigente oposicionista Omar Barboza. De última hora, Manuel Rosales, ex-rival de Hugo Chávez, conseguiu se candidatar, mas ele não tem o apoio expresso da líder opositora María Corina Machado, essencial para ter chances de vitória. As eleições venezuelanas estão marcadas para o dia 28 de julho, data de aniversário de Chávez.

*Com informações da AFP

 

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.