Itamaraty pede que brasileiros evitem a permanência no sul do Líbano e reforcem medidas de precaução

Embaixada do Brasil no país orientou quem estiver na região a manter dados cadastrais atualizados junto ao Setor Consular e que deixem o território aqueles que não julguem essencial a permanência no local

  • Por Jovem Pan
  • 23/10/2023 12h47
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MAURICIO LIMA / AFP Líbano Crianças muçulmanas brasileiras, iluminadas por velas acesas, seguram faixas com os dizeres "Genocídio de Israel" e "Paz para o Líbano"

Nesta segunda-feira, 23, a Embaixada do Brasil em Beirute orientou os cidadãos brasileiros a evitar a permanência no sul do Líbano, sobretudo em áreas de fronteira. O órgão informou que tem acompanhado de perto os últimos acontecimentos no país e no Oriente Médio e pediu que a população adotasse as indicações de segurança das autoridades locais. Além disso, a embaixada solicitou que os brasileiros reforçassem medidas de precaução, especialmente no sul do Líbano, e evitassem fazer parte de aglomerações e protestos. “Caso não esteja no Líbano, evitar viagens não essenciais ao país. Aos nacionais que não julguem essencial a permanência no Líbano, a Embaixada do Brasil em Beirute recomenda que considerem a precaução de ausentar-se do país até seu retorno à normalidade. A Embaixada está atenta à persistência dos incidentes na fronteira sul e empenhada em prestar as orientações devidas à comunidade”, escreveu o órgão. Por fim, a autoridade solicitou que os brasileiros que estão no país mantivessem todos os dados de cadastramento atualizados junto ao Setor Consular da Embaixada.

Nos últimos dias, houve um aumento dos incidentes entre Israel e o Hezbollah na fronteira sul do Líbano. Com isso, mais de 19 mil pessoas tiveram de ser deslocadas dentro do país. Após o ataque mortal que o movimento islamita palestino Hamas lançou em território israelense em 7 de outubro, os confrontos entre o Hezbollah libanês (aliado do Hamas) e o Exército israelense aumentaram na zona fronteiriça. Mergulhado em uma crise socioeconômica sem precedentes, o Líbano não implementou um plano de evacuação, mas o primeiro-ministro Najib Mikati declarou que o país desenvolve uma resposta de emergência “como medida de precaução”. A maioria dos deslocados se abriga em casas de familiares, ou amigos. No sul do país, três escolas administradas pelas autoridades locais também servem de refúgio.

*Com informações da agência AFP                

 

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