Hamas diz que não discutirá destino de prisioneiros israelenses até fim da ‘agressão’ em Gaza

Pelo menos 210 israelenses são mantidos como reféns pelo grupo extremista desde o primeiro ataque contra Israel; cerca de 100 pessoas são consideradas desaparecidas

  • Por Jovem Pan
  • 21/10/2023 12h45
Michael M. Santiago / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP Palestina Mais de 5 mil pessoas já morreram durante o conflito do Oriente Médio

O grupo militante palestino Hamas afirmou neste sábado, 21,  que não discutirá o destino dos prisioneiros militares israelenses até que Israel encerre sua “agressão” à faixa de Gaza. “Nossa posição com relação aos prisioneiros do Exército israelense é clara: está relacionada a uma (possível) troca de prisioneiros, e não discutiremos isso até que Israel encerre sua agressão a Gaza e aos palestinos”, disse Osama Hamdan, autoridade do Hamas, falando do Líbano, em uma coletiva de imprensa televisionada. O número de israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza pelo Hamas, desde o primeiro ataque do grupo islâmico contra Israel, aumentou para 210. A informação foi divulgada neste sábado, 21, pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari.

O número subiu de 203 para 210, mas Hagari advertiu que este dado não é definitivo, uma vez que o Exército investiga o paradeiro de pelo menos 100 desaparecidos. Entre os estrangeiros dados como desaparecidos estão 12 latino-americanos, de acordo com informações oficiais. A guerra entre Israel e Hamas eclodiu em 7 de outubro, depois de um ataque do movimento islâmico que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de mais de mil de milicianos que torturaram e massacraram mais de um mil de habitantes de povoados israelenses perto de Gaza, provocando mais de 1.400 mortes, cerca de 5.000 feridos e mais de uma centena de desaparecidos. O Exército de lsrael contra-atacou desde o primeiro dia, matando mais de 1.200 milicianos no seu território, além de realizar bombardeios incessantes na Faixa de Gaza que mataram ao menos 4.469 pessoas e feriram 14 mil.

*Com agências internacionais

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