Joe Biden se compromete a repatriar americanos detidos na Rússia

Presidente dos EUA garantiu para a família de Paul Whelan, preso no país desde 2018 acusado de espionagem, que está trabalhando pela liberdade dele e de outros cidadãos

  • Por Jovem Pan
  • 09/07/2022 00h12
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ALEX WONG / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP cúpula das américas Joe Biden diz que vai trazer os americanos presos na Rússia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou por telefone nesta sexta-feira, 08, com a irmã de um americano detido na Rússia para reafirmar seu compromisso para que os cidadãos do país que se encontrem nessa situação voltem para casa. Em comunicado, a Casa Branca informou da ligação do presidente para Elizabeth Whelan, irmã de Paul Whelan, que foi preso na Rússia em 2018 acusado de espionagem e cuja prisão é considerada equivocada pelos EUA. Biden garantiu à irmã de Whelan que está trabalhando para que ele regresse para casa “o mais rápido possível” e que seu governo está se esforçando para conseguir sua libertação e a de todos os americanos detidos “incorretamente” em todo o mundo. A conversa por telefone ocorre apenas um dia depois que a Casa Branca garantiu que a admissão de culpa da jogadora de basquete americana Brittney Griner, que se declarou culpada de posse de drogas e contrabando em um tribunal de Moscou, não terá impacto nas negociações para levá-la de volta aos Estados Unidos.

A atleta está detida na Rússia desde fevereiro por viajar com óleo de haxixe para vaporização, uma substância proibida naquele país. Griner admitiu todas as acusações na quinta-feira, mas garantiu que não tinha intenção de cometer um crime, segundo informou a agência russa “Interfax”. A atleta pediu ajuda expressa a Biden, em uma carta que o presidente recebeu na última segunda-feira. Em resposta, Biden conversou com a esposa de Griner para assegurar que estava trabalhando para sua libertação e escreveu uma carta para a detida, que foi entregue a ela na quinta-feira em Moscou. A prisão de Griner coincidiu com um momento de tensão máxima entre Washington e Moscou, quando a Rússia reunia tropas na fronteira com a Ucrânia e os Estados Unidos alertavam para a iminente invasão deste país que o presidente russo Vladimir Putin logo concretizaria.

*Com informações da EFE

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