Libertação de colono israelense acusado de assassinar ativista palestino que participou de filme ganhador do Oscar gera tensão
Tribunal decidiu que Yinon Levi agiu em legítima defesa, permitindo sua liberação, embora ele permaneça sob prisão domiciliar até esta sexta-feira
A polícia israelense anunciou a libertação de Yinon Levi, um colono acusado de assassinar o ativista palestino Owdeh Hathaleen, que ajudou a produzir o documentário ganhador do Oscar “No Other Land”. O incidente ocorreu na Cisjordânia ocupada na última segunda-feira, quando Hathaleen foi baleado. Um tribunal decidiu que Levi agiu em legítima defesa, permitindo sua liberação, embora ele permaneça sob prisão domiciliar até esta sexta-feira (1). Alaa Hathaleen, primo da vítima, registrou em vídeo o momento do ataque e defendeu que Owdeh estava distante e não representava uma ameaça. Em contrapartida, o Exército de Israel justificou a ação de Levi, alegando que ele reagiu a um ataque com pedras direcionado a civis israelenses.
A polícia impôs condições para a liberação do corpo, que foram rejeitadas pela família, que argumenta que as restrições inviabilizariam a presença de todos os parentes no funeral. Embora Levi possa enfrentar acusações formais no futuro, até o momento não houve qualquer anúncio oficial sobre o andamento do caso. A situação continua a gerar tensão e preocupação entre os familiares e a comunidade palestina, que busca justiça e esclarecimentos sobre o ocorrido.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias



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