Lula deixa Cúpula do G7 e retorna a Brasília sem se reunir com Zelensky

Atrasos na agenda da Cúpula do Grupo dos Sete afetaram os compromissos do presidente durante o evento, incluindo uma reunião bilateral prevista com o chanceler alemão, Friedrich Merz

  • Por Jovem Pan
  • 18/06/2025 07h33 - Atualizado em 18/06/2025 10h25
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Foto: Ricardo Stuckert / PR Reunião com o Primeiro-Ministro do Canadá, Mark Carney Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com o Primeiro-Ministro do Canadá, Mark Carney. Kananaskis, Alberta - Canadá. Foto: Ricardo Stuckert / PR Presidente Lula durante reunião com o Primeiro-Ministro do Canadá, Mark Carney em Alberta, no Canadá 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou sua participação na sessão ampliada da Cúpula do G7. Por complicações de agenda do próprio evento, cujo cronograma estava com atraso de mais de uma hora, ele não teve as reuniões bilaterais previstas com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz. Lula deixou Kananaskis, no Canadá, onde foi realizada a Cúpula do G7, por volta das 19h30, no horário de Brasília, sem falar com a imprensa, como era esperado. O seu voo de volta ao Brasil está previsto para decolar por volta das 21h30.

O atraso nos compromissos do G7 derrubaram compromissos de Lula durante o evento. O chanceler da Alemanha cancelou o encontro que tinha marcado com o brasileiro. Por sua vez, a reunião prevista com Zelensky, que busca apoio para a guerra contra a Rússia, às margens do G7, também foi inviabilizada. É a segunda tentativa frustrada de um encontro entre ambos. O primeiro foi durante o G7 realizado em Hiroshima, no Japão, em 2023.

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As únicas bilaterais de Lula às margens do G7 foram com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, com quem discutiu comércio, transição energética e democracia, e o novo líder da Coreia do Sul, Lee Jae-myung.  O brasileiro também teve conversas informais com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e a presidente do México, Claudia Sheinbaum, às margens da Cúpula dos países mais industrializados do mundo.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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