Lula diz que Brasil será ‘Arábia Saudita da energia verde’ em dez anos
Chefe do Planalto pediu ajuda do país do Oriente Médio na organização do G20, da COP30 e no fortalecimento do Banco do Brics
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu nesta quarta-feira, que, daqui a dez anos, o país seja o mais importante em energias renováveis. O pronunciamento foi feito durante mesa redonda, em Riad, capital da Arábia Saudita. “Daqui a dez anos o mundo vai dizer que se a Arábia Saudita é o país mais importante na produção de petróleo e de gás, daqui a dez anos o Brasil será chamado a Arábia Saudita da energia verde, da energia renovável. Porque é para isso que estamos trabalhando”, disse Lula.
Durante o discurso, o petista convidou o país do Oriente Médio a se tornar sócio do Brasil no desenvolvimento de uma nova matriz energética mais sustentável. “O potencial do Brasil e das energias é muito grande, e nós queremos construir parceria com vocês. É que sejam sócios do Brasil no desenvolvimento dessa nova matriz que o mundo precisa, que o mundo sonha e que nós podemos oferecer.”
Lula adiantou que na reunião do G20 de 2024 será discutida a desigualdade social e as questões climáticas e pediu a ajuda da Arábia Saudita na organização desta agenda, da COP30, em 2025 e no fortalecimento do banco do Brics. “Disse ao príncipe herdeiro que a entrada da Arábia Saudita nos BRICS leva em conta que a Arábia Saudita precisa ajudar a fortalecer o banco do BRICS, para que a gente possa mudar a faceta dos bancos multilaterais, para que eles possam tratar de financiar o desenvolvimento dos países mais pobres, sem taxas de juros escorchantes, que termina por matar qualquer possibilidade de investimento dos países.” iniciou. “Eu conto com a Arábia Saudita não apenas para ajudar o Brasil a organizar o G20, mas também para a Arábia Saudita ajudar a organizar a COP30. Vai ser a grande oportunidade da gente receber oficialmente o príncipe herdeiro numa visita oficial para que a gente dê sequência à reunião que estamos fazendo agora”, finalizou o chefe do Planalto.
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