Indicação de Dino ao STF abre disputa por comando de ministério; veja nomes cotados
Governo também afirma que não existem planos de desmembramento do ministério em dois, com a recriação da pasta da Segurança Pública
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou nesta terça-feira, 28, que Flávio Dino permanecerá no cargo de Ministro da Justiça até sua sabatina no Senado Federal, marcada para 13 de dezembro, e ainda afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só escolherá um sucessor para Dino após retornar da série de viagens programadas pelo Oriente Médio. “[O presidente] Reforçou para o Flávio Dino que, pelo menos durante missão internacional, permanecesse no Ministério da Justiça tocando”, complementou Padilha, que também garantiu que não existem planos de desmembramento do ministério em dois, com a recriação da pasta da Segurança Pública. Apesar da indicação estar longe de acontecer, nos bastidores, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski entrou na lista de possíveis substitutos.
O magistrado se encontrou com Lula nesta terça na Arábia Saudita, onde levantou rumores de que seria o favorito para ocupar a vaga. Lewandowski atualmente é presidente do conselho jurídico da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e está em uma comitiva do grupo no Oriente Médio. Outros dois nome são cotados para assumir o Ministério da Justiça. Um deles é o da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que negou ter recebido um convite para trocar de pasta. O outro cotado é o advogado-geral da União, Jorge Messias, que também foi cotado para assumir a vaga aberta por Rosa Weber no STF.
*Com informações do repórter André Anelli
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