Macron responde a Lula e demonstra apoio ao projeto de fim da guerra na Ucrânia

Presidente da França pontuou a necessidade de trabalhar em conjunto para que a paz reine no leste europeu; diálogo ocorreu de maneira pública nas redes sociais dos mandatários

  • Por Jovem Pan
  • 12/02/2023 07h57 - Atualizado em 12/02/2023 11h35
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Reprodução/Twitter @LulaOficial Lula e Macron Em novembro de 2022, Emmanuel Macron e Lula se encontraram em Paris

O presidente da França, Emmanuel Macron, utilizou as suas redes sociais na noite do último sábado, 11, para endossar a ideia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de se criar um grupo de trabalho que busque o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia, que completará um ano no dia 24 de fevereiro. “A paz estava no centro de nossas discussões em Paris durante a visita histórica do presidente Zelensky, com o chanceler Scholz”, iniciou o chefe do Executivo francês. Na última quarta-feira, 8, Macron e o premiê alemão se encontraram no Palácio do Eliseu, assim como Lula e Scholz também se reuniram no Palácio do Planalto no fim de janeiro. “A Ucrânia mostrou verdadeira coragem iniciando a discussão com seu plano de paz de 10 pontos. Vamos continuar juntos nesta base, Lula”, disse o líder do país europeu. A mensagem foi uma resposta dada ao mandatário brasileiro, que já havia publicado um recado em seu perfil convocando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden; o premiê alemão, Olaf Scholz; e o presidente da França para que atuassem em conjunto “pela paz e o fim da guerra no mundo”. “É preciso parar de atirar, se não, não tem solução”, afirmou o petista, que passou a se posicionar publicamente contra o envio de munições ao governo de Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, sob o argumento de que o envio de armas faria com que o Brasil entrasse na guerra. Em 27 de janeiro, Macron e Lula já haviam conversado via telefone sobre a invasão da Rússia na Ucrânia e, segundo o site do Palácio do Eliseu, o chefe do Executivo francês reforçou a necessidade de restaurar a soberania governamental e territorial da Ucrânia, já que estes princípios “constituem o fundamento da ordem internacional multilateral”.

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