Mais cinco documentos confidenciais são encontrados na casa da família Biden

O presidente norte-americano está sendo investigado pela possível remoção e retenção não autorizadas de documentos secretos do governo

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2023 16h33
Mandel NGAN / AFP Joe Biden Advogados entregaram as descobertas ao Arquivo Nacional, que cuida desse material

Neste sábado, 14, a Casa Branca infirmou que mais cinco páginas de documentos confidenciais foram encontradas em uma sala adjacente à garagem da casa da família do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Wilmington, Delaware. Esses documentos, que datam de quando Biden era vice-presidente (2009-2017), foram encontrados após a chegada ao local na noite de quinta-feira do advogado da Presidência, Richard Sauber, disse este último em comunicado. Essas novas páginas se somam a outros arquivos encontrados na residência da família do presidente, que a Casa Branca revelou na quinta-feira, e outros documentos confidenciais encontrados em novembro passado em um escritório de Washington.

Robert Hur, ex-procurador dos Estados Unidos em Maryland durante o governo de Donald Trump, foi nomeado pelo secretário de Justiça dos EUA, Merrick Gerland, como procurador especial para cuidar da investigação e da “possível remoção e retenção não autorizadas de documentos secretos ou outros registros descobertos” no escritório think tank de Biden e em sua residência em Washington. Foi encontrado “um pequeno número de documentos adicionais que datam da administração Obama-Biden e classificados como confidenciais”, disse em nota o advogado da Presidência, Richard Sauber, acrescentando que os documentos poderiam ter sido levados durante a transição de 2017. Diante da repercussão, Biden se pronunciou sobre o assunto. “Tudo será esclarecido, tenho certeza”, disse o chefe de Estado. A descoberta desse ‘think tank’ aconteceu em novembro, mas só foi revelada no início desta semana. Não se sabe o que motivou as buscas, o conteúdo dos documentos e quem decidiu enviá-los para esses locais. Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, disse apenas que o assunto está sendo investigado pelo Departamento de Justiça.

*Com informações da agência AFP

 

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