Mais de 50 baleias-piloto morrem encalhadas na Austrália

Autoridades esperam que outros 45 cetáceos sobrevivam; animais recuperados vão ser conduzidos por voluntários em caiaques ao alto-mar

  • Por Jovem Pan
  • 26/07/2023 10h56
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GLENN NICHOLLS / AFP baleias mortas na austrália Pessoal dos serviços de vida selvagem do estado da Tasmânia verifica as carcaças de baleias-piloto, totalizando quase 200, depois que foram encontradas encalhadas no dia anterior em Macquarie Heads, na costa oeste da Tasmânia, em 23 de setembro de 2022

Autoridades da Austrália informaram nesta quarta-feira, 26, que 51 das cem baleias-piloto que encalharam na praia Cheynes, no oeste do país, morreram. Eles esperam que outros 45 cetáceos sobrevivam. Os animais foram avistados na terça-feira e voluntários e especialistas se reuniram para conseguir ajudá-los, porém, apesar dos esforços, dezenas morreram durante a noite. Peter Hartley, que supervisiona as operações de resgate, indicou que as baleias estavam sendo monitoradas por especialistas e, assim que se recuperassem, seriam conduzidas por voluntários em caiaques ao alto-mar. “Estamos otimistas, temos que ser otimistas”, declarou, admitindo que a situação é “altamente estressante para todos, voluntários e funcionários”. Um porta-voz do serviço de Parques e Meio Ambiente indicou que o departamento recebeu “centenas de ofertas de ajuda”, mas que contava com voluntários suficientes, por isso a população deveria manter-se “afastada da praia por razões de segurança”.

“Na área de resgaste há vários riscos, incluindo baleias grandes, angustiadas e possivelmente doentes, tubarões, ondas, maquinaria pesada e barcos”, explicou. Este fenômeno é comum na Austrália e Nova Zelândia. Em outubro de 2020, cerca de 500 baleias-piloto morreram após encalharem nas Ilhas Chatham, um arquipélago remoto da Nova Zelândia. Os cientistas não conseguiram explicar porque elas encalham, mas alguns pesquisadores apontam que pode ser devido a fato de as manadas se aproximarem demais da costa para se alimentar.

*Com informações da AFP

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