Manifestantes tomam ruas de Paris para protestar contra os bombardeios de Israel em Rafah

Cerca de 10 mil pessoas participaram dos protestos, segundo as autoridades; ataque deixou ao menos 45 pessoas mortas

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2024 21h43
Anahide MERAYAN, Emma VALLEE-GUILLARD / AFPTV / AFP manifestações em paris Cerca de 10 mil pessoas foram às ruas de Paris manifestar contra Israel

Cerca de 10 mil pessoas protestaram em Paris, na França, nesta segunda-feira (27), para protestar contra os bombardeios israelenses em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que segundo as autoridades locais deixaram pelo menos 45 mortos. Uma multidão se reuniu perto da embaixada israelense na capital francesa e entoou frases como “somos todos filhos de Gaza”, “viva a luta do povo palestino” e “Gaza, Paris está contigo”. A associação France Palestine Solidarité, que convocou a manifestação, indicou que “vários milhares” de pessoas comparecem ao ato. A polícia registrou quase 10.000 pessoas. O protesto ocorreu um dia depois do bombardeio israelense contra alvos do movimento islamista palestino Hamas em Rafah. O ataque provocou um incêndio em um campo de deslocados, onde pelo menos 45 pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.

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A repercussão do bombardeio fez com que Israel enfrentasse uma onda de condenações internacionais pelo ataque, classificado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como um “acidente trágico”. “Ontem, palestinos foram queimados vivos por bombardeios israelenses em um campo de refugiados. Vimos vídeos de famílias retirando seus entes queridos de tendas em chamas. É um massacre demasiado”, denunciou François Rippe, vice-presidente da associação France Palestine Solidarité. “Eles incendiaram um campo de refugiados, queimaram pessoas e não convocamos a embaixadora israelense para que preste contas. É simplesmente insuportável”, continuou. Retratos do presidente francês, Emmanuel Macron, do seu homólogo americano, Joe Biden e de Netanyahu podiam ser vistos em um grande cartaz, juntamente com a frase “é a humanidade que eles estão matando”.

*Com informações da AFP

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