María Corina Machado diz que comparecimento às urnas na Venezuela é ‘apoteótico’

Ex-deputada indicou que houve apenas incidentes em 1.300 seções eleitorais, das 30.026 instaladas, no início da jornada eleitoral, mas que foram resolvidos, de modo que apenas 12 permanecem com ‘alguns problemas’

  • Por Jovem Pan
  • 28/07/2024 18h14 - Atualizado em 28/07/2024 18h17
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EFE/Ronald Peña R. A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, vota neste domingo, em um centro de votação em Caracas A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, durante votação neste domingo (28) em Caracas

A líder opositora da Venezuela, María Corina Machado, disse que o comparecimento às eleições presidenciais, que estão sendo realizadas neste domingo (28) no país, é “apoteótico”, destacando a organização dos cidadãos, que se dirigiram às seções eleitorais desde o início da manhã. “Vimos como os centros estão cheios de gente (…) em todos os centros do país o que estamos vendo é uma participação apoteótica e me sinto muito orgulhosa de ser venezuelana e destas nossas gerações que, em um dia como hoje, superando todos e cada um dos obstáculos, estão realizando um sonho”, declarou Machado, após votar.

A ex-deputada indicou que houve apenas incidentes em 1.300 seções eleitorais, das 30.026 instaladas, no início da jornada eleitoral, mas que foram resolvidos, de modo que apenas 12 permanecem com “alguns problemas”. A opositora denunciou que há seções eleitorais nas quais se pede a “digitalização” da carteira de identidade, um requisito que não está contemplado na legislação, razão pela qual pediu que isso seja eliminado como procedimento e que o processo de votação seja acelerado.

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Machado enfatizou que esses relatos de incidentes durante o dia foram exceções, já que, segundo ela, o processo de votação foi pacífico. “Também quero reconhecer que, até agora, o comportamento do Plano República (das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas), como esperávamos, está de acordo com o mandato que os cidadãos militares têm no artigo 328 da Constituição”, acrescentou, referindo-se ao fato de que a instituição militar é “profissional, sem militância política”.

O candidato presidencial da oposição majoritária – a Plataforma Unitária Democrática (PUD) – Edmundo González Urrutia, disse estar confiante de que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas “garantirão que os resultados das eleições sejam respeitados”. O ex-embaixador, que assegurou que mais de 99% das seções eleitorais estão operando normalmente, pediu aos venezuelanos que verifiquem qualquer informação relacionada ao processo porque, segundo advertiu, “os boatos profissionais são muito ativos na tentativa de confundir o povo”. Mais de 21 milhões de pessoas foram convocadas para o pleito, para escolher entre dez candidatos, entre eles Urrutia e o atual presidente, Nicolás Maduro.

Assista ao depoimento no programa “Tá na Roda”

 

Publicado por Carolina Ferreira
*Com informações da EFE

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