O prêmio de melhor professor do mundo foi concedido a um padre franciscano que leciona ciências em uma área rural do Quênia. Peter Tabichi recebeu a honraria nos Emirados Árabes no último sábado (23).
“Ver meus alunos crescerem em conhecimento, habilidades e confiança é minha maior alegria em ensinar. Quando eles se tornam criativos e produtivos na sociedade, eu fico muito satisfeito”, afirmou o docente.
O professor doa 80% de sua renda para ajudar a comunidade local, mesmo trabalhando em condições precárias na Escola Secundária Keriko Mixed Day em Pwani Village, no Vale do Rift do Quênia.
No colégio, 95% dos alunos são oriundos de famílias pobres, quase um terço são órfãos ou têm apenas um dos pais e muitos não têm comida em casa. Há relatos frequentes de abuso de drogas, gravidez na adolescência, abandono precoce da escola, casamentos jovens e suicídio.
Tabichi iniciou um grupo de formação de talentos e expandiu o Clube de Ciências da escola, ajudando os alunos com projetos de pesquisa e fazendo com 60% deles se qualificassem para competições nacionais.
O docente concorreu ao prêmio com outros 10 professores de várias regiões do mundo e receberá um bônus de 1 milhão de dólares.
Com Agência Brasil