Mergulhadores recuperam os primeiros objetos do navio gêmeo do ‘Titanic’ na costa da Grécia

Entre as descobertas estão o sino de alarme do barco, a lâmpada de sinalização, equipamentos portáteis, azulejos de cerâmica da decoração de um banheiro turco e um par de binóculos de observação

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2025 15h14
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Greek Culture Ministry / AFP HMHS Britannic A recuperação dos primeiros objetos do 'Britannic' foi realizada com a ajuda de cientistas e uma equipe de onze mergulhadores

Um grupo de mergulhadores de águas profundas recuperou o primeiro lote de objetos do “HMHS Britannic”, navio gêmeo do “Titanic” que afundou na costa da Grécia em 1916, informou, nesta segunda-feira (15), o Ministério da Cultura da Grécia. O navio naufragou há mais de um século no mar Egeu e as peças foram encontradas a uma profundidade de 120 metros, segundo o Ministério.

Entre as descobertas estão “o sino de alarme do barco, a lâmpada de sinalização, diversos equipamentos portáteis de primeira e segunda classe, azulejos de cerâmica da decoração de um banheiro turco e um par de binóculos de observação”, detalhou um comunicado da mesma fonte.

Terceiro navio da classe Olympic e construído nos estaleiros Harland & Wolff, o “Britannic” foi requisitado pela Marinha Real durante a Primeira Guerra Mundial e transformado em um navio hospital. O transatlântico colidiu em novembro de 1916 com uma mina alemã enquanto navegava na costa da ilha cicládica de Kea e afundou em menos de uma hora, causando a morte de 30 das 1.065 pessoas a bordo, lembrou o Ministério da Cultura.

A recuperação dos primeiros objetos do “Britannic” foi realizada com a ajuda de cientistas e uma equipe de onze mergulhadores que participam de um programa de pesquisa do historiador britânico Simon Mills, da Fundação Britannic, sob a supervisão do Eforato de Antiguidades Submarinas da Grécia. “As condições no local do naufrágio eram especialmente difíceis devido às correntes, à profundidade e à pouca visibilidade”, indica o comunicado do Ministério.

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Alguns artigos selecionados inicialmente não puderam ser recuperados devido à sua localização e mau estado de conservação. Após serem transferidas para os laboratórios dos serviços gregos, as peças recuperadas formarão parte de uma exposição permanente do novo museu de antiguidades submarinas que está sendo construído atualmente no porto de Pireu, próximo a Atenas.

*Com informações da AFP

Publicado por Nátaly Tenório

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