Mesmo sob bombardeios, Zelensky diz que Kiev vai sediar cúpula com a União Europeia em fevereiro

Presidente da Ucrânia divulgou a informação após um telefonema com Ursula von der Leyen, que comanda o bloco de países

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2023 11h57 - Atualizado em 03/01/2023 11h58
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Ludovic MARIN / POOL / AFP Volodymyr Zelensky Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia

Apesar da continuidade da guerra na Ucrânia, com bombardeios da Rússia nas principais cidades ucranianas, o presidente Volodymyr Zelensky anunciou que a capital, Kiev, deverá sediar uma cúpula com a União Europeia (UE) no dia 3 de fevereiro. O comunicado foi publicado no site oficial do governo após uma conversa telefônica com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Na conversa, segundo Zelensky, ambos concordaram em em intensificar os trabalhos preparatórios para a reunião, mas não revelou mais detalhes sobre o evento. “As partes discutiram os resultados esperados da próxima cúpula Ucrânia-UE que será realizada em 3 de fevereiro em Kiev”, disse ele. Kiev sofreu vários ataques russos nos últimos dias com drones guiados pelo exército, responsáveis pela destruição de grande parte da infraestrutura básica, o que mantém a cidade sujeita a cortes de energia, água e gás.

Zelensky disse que informou Von der Leyen “sobre a situação no campo de batalha e as consequências do bombardeio russo que afeta regularmente a infraestrutura civil”. No Twitter, Zelensky também falou sobre o telefonema e cobrou parte do suporte que o bloco de países se comprometeu a oferecer. “Fico feliz em começar o ano conversando com Ursula von der Leyen. Obrigado pelo apoio da UE. Aguardando a 1ª parcela da ajuda macro-fin em janeiro, o 1º lote de lâmpadas LED, ônibus escolares, geradores e casas modulares. Passos coordenados no Summit. Sentimos apoio e venceremos juntos”, escreveu.

A presidente da Comissão Europeia, por sua vez, garantiu ao mandatário ucraniano “a sua solidariedade inabalável para com a Ucrânia e destacou que a UE também apoiará o país na luta contra o agressor em 2023, até à vitória da Ucrânia”. Também nas redes sociais, ela reafirmou o compromisso de ajuda ao país: “Na 1ª chamada do ano novo com o presidente Zelensky, transmiti todo o meu apoio e votos de felicidades para 2023 ao povo ucraniano. A UE está ao seu lado, pelo tempo que for necessário. Apoiamos sua luta heroica. Uma luta pela liberdade e contra a agressão brutal (…) Estamos apoiando vocês neste inverno com geradores, lâmpadas, abrigos, ônibus escolares. E continuamos nossa forte assistência financeira. Em breve, começaremos a desembolsar nosso pacote de suporte de € 18 bilhões em parcelas mensais. Estou ansiosa para encontrá-lo novamente em breve”.

*Com informações da EFE

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