Militar da Marinha norte-americana é preso na Venezuela e aumenta tensão diplomática

EUA criticam o governo chavista por proclamar Maduro vencedor das eleições presidenciais sem apresentar atas eleitorais, reconhecendo a vitória do ex-candidato opositor Edmundo González

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2024 06h17 - Atualizado em 05/09/2024 06h18
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EFE/ Prensa Miraflores Nicolás Maduro CARACAS (VENEZUELA), 12/08/2024.-Fotografia cedida pela Prensa Miraflores do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante evento, esta segunda-feira, em Caracas (Venezuela). Maduro reiterou que não entregará o poder à oposição maioritária, a que chama de “oligarquia fascista”, que propôs uma negociação após as eleições de 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ratificou a vitória do líder chavista , que não é reconhecido por grande parte da comunidade internacional

Um integrante da Marinha dos Estados Unidos foi detido na Venezuela, conforme informou o Pentágono. O militar, que é cidadão americano, não estava em uma missão oficial e não possuía autorização para estar no país. As razões que o levaram a viajar para a Venezuela ainda não foram esclarecidas. A Marinha dos EUA está conduzindo uma investigação e colaborando com o Departamento de Estado para apurar os fatos. O Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) é o responsável pela custódia do marinheiro, e a situação levanta preocupações, especialmente em um contexto de crescendo tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela.

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O Departamento de Estado dos EUA já está ciente da detenção e emitiu um alerta para que cidadãos americanos evitem viajar para o país latino, citando o risco de detenções arbitrárias. A detenção do marinheiro ocorre em meio à tensão entre os países, escalada há dois dias após a apreensão e envio para a Flórida de um avião do presidente Nicolás Maduro pelo Departamento de Justiça na República Dominicana. Os EUA alegam que a aeronave utilizada pelo chavista em viagens oficiais foi adquirida de maneira ilegal, violando sanções americanas e outras questões criminais. O governo venezuelano, por sua vez, classificou a ação como “pirataria”.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Marcelo Bamonte

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