Ministro colombiano diz que Maduro comparecerá à reabertura de fronteira

Evento que marcará ‘abertura econômica, comercial e humana’ entre as duas nações está marcado para a próxima segunda-feira, 26; Gustavo Petro já confirmou presença

  • Por Jovem Pan
  • 21/09/2022 05h32 - Atualizado em 21/09/2022 05h35
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O ministro do Transporte da Colômbia, Guillermo Reyes, disse aos jornalistas em Caracas nesta terça-feira, 20, que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deverá estar presente na reabertura da fronteira entre os dois países, marcada para o dia 26 de setembro. Reyes indicou, após um encontro com o ministro venezuelano da mesma pasta, Ramón Velásquez, que o ponto de encontro entre Maduro e o presidente colombiano, Gustavo Petro, ainda não foi determinado, embora “seja certamente na Ponte Simón Bolívar”. “O que foi dito é que os dois presidentes dos nossos países estarão na cerimônia de abertura”, comentou. Petro confirmou na última segunda-feira, 19, a sua presença. Ainda de acordo com Reyes, após a reabertura do espaço mútuo, as autoridades de ambos os países analisarão a Ponte Tienditas, que ainda não foi inaugurada, e que não começará a funcionar “imediatamente”. “Haverá um processo de três meses para que a ponte possa ser examinada e colocada em funcionamento”, acrescentou. A fronteira entre os dois países está fechada há sete anos, e as autoridades dos dois países se comprometeram com a revogação da situação.

“Estamos trabalhando para assistir ao início de uma abertura econômica, comercial e humana, o que é o mais importante”, disse Petro ao ser perguntado por repórteres em Nova York, onde participa na Assembleia Geral da ONU. Bogotá e Caracas anunciaram simultaneamente em 9 de setembro o plano de reabertura da fronteira entre os dois países, e asseguraram que a conexão aérea, suspensa desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, será retomada. As relações diplomáticas tinham sido quebradas devido ao reconhecimento da Colômbia ao líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, um cenário que mudou em agosto com a chegada de Gustavo Petro ao poder, que reconhece Maduro como mandatário legítimo.

*Com informações da EFE

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