Mulher suspeita de enviar carta com substância letal à Casa Branca é presa

A carta endereçada ao presidente Donald Trump foi interceptada pelo Serviço Postal da Casa Branca na última semana; segundo a imprensa norte-americana, a mulher portava uma arma no momento da prisão

  • Por Jovem Pan
  • 21/09/2020 14h33
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Luciano Garcia Casa Branca Casa Branca

Uma mulher suspeita de ter enviado uma correspondência com veneno para a Casa Branca. A carta era endereçada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e continha ricina, uma substância letal naturalmente extraída da mamona. A correspondência foi interceptada pelo Serviço Postal da Casa Branca na última semana, mas o caso só foi divulgado neste sábado. A mulher presa tentava entrar nos Estados Unidos vindo do Canadá. Segundo a imprensa norte-americana, ela portava uma arma de fogo no momento da prisão. Não é a primeira vez que envelopes suspeitos são interceptados pelo Serviço Postal da Casa Branca – em 2013, uma correspondência contendo a mesma substância endereçada ao presidente Barack Obama foi encontrada pelo FBI.

A ricina é um composto altamente tóxico extraído da mamona e, normalmente, é usado em pó. Se ingerida, a substância causa náuseas, vômitos e sangramento interno do estômago e intestinos, insuficiência hepática, baço e rins, e morte por colapso do sistema circulatório. “O FBI e nossos parceiros do Serviço Secreto dos Estados Unidos e do Serviço de Inspeção Postal dos Estados Unidos estão investigando uma carta suspeita recebida em uma instalação de correio do governo dos Estados Unidos. No momento, não há nenhuma ameaça conhecida à segurança pública”, disse o escritório do FBI em Washington em um comunicado para CNN. Como medida de segurança, todas as correspondências da Casa Branca e do governo norte-americano passam por triagem. Ao The New York Times, o FBI confirmou a presença da substância e afirmou que a carta teria sido enviada de um endereço no Canadá.

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