Nos EUA, Covid-19 matou mais americanos em um dia do que no 11 de Setembro

Ao longo da quarta-feira, 9, mais de três mil pessoas morreram após terem sido infectadas pelo coronavírus, enquanto o número de vítimas do atentado foi de 2.996

  • Por Jovem Pan
  • 10/12/2020 11h12 - Atualizado em 10/12/2020 14h18
EFE coronavirus Estados Unidos é um dos países mais afetados pela pandemia, com maior número total de casos

Nesta quarta-feira, 9, os Estados Unidos registraram mais de três mil mortes causadas pela Covid-19. Enquanto a Universidade Johns Hopkins fala em 3.124 óbitos, o jornal norte-americano The New York Times contabilizou 3.011. De qualquer forma, os números representam um recorde de vítimas da doença em um único dia, superando os atentados de 11 de setembro de 2001, quando 2.996 pessoas perderam as suas vidas. O registro acontece duas semanas depois do Feriado de Ação de Graças, celebrado no dia 26 de novembro. Como as famílias tradicionalmente se reúnem nesse dia, as autoridades de saúde já esperavam que os índices de contaminação poderiam aumentar. Nas últimas 24 horas, foram reportadas 220 mil novas infecções por coronavírus, além de 106 mil internações pela doença, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Nas últimas semanas, o número de mortos por coronavírus nos Estados Unidos tem ultrapassado a casa dos dois mil, de forma que o país voltou a registrar quantidades vistas durante a primeira onda da pandemia, entre março e junho desse ano. A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos (FDA) pode aprovar uma vacina contra a Covid-19 ainda nesta quinta-feira, 10. O imunizante desenvolvido pela Pfizer em parceria com a BioNTech, que demonstrou uma eficácia de 95% no público em geral, já está sendo avaliado pela entidade, o que levou o presidente Donald Trump a divulgar os seus planos para uma campanha de vacinação. Segundo ele, o governo pretende imunizar 20 milhões de pessoas antes do final do ano.

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