Nos EUA, Pfizer exibe dados para solicitar 3ª dose de vacina para população em geral

País já aprovou dose de reforços para pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como pacientes de transplante de órgãos, pessoas com HIV e alguns pacientes com câncer

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2021 01h11
Reprodução/ Ministério da Saúde vacina da pfizer Vacina da Pfizer pode ser aplicada em terceira dose nos EUA

A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta segunda-feira, 16, que submeteram os resultados preliminares de seus ensaios clínicos às autoridades dos Estados Unidos como parte do esforço para que sejam aprovadas doses de reforço da vacina contra a Covid-19 para pessoas com mais de 16 anos de idade. Até agora, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) aprovou a terceira dose da Pfizer e da Moderna para pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos que não responderam tão bem às vacinas quanto a população em geral – uma estimativa de 3% da população do país. De acordo com dados, a dose de reforço gerou anticorpos neutralizantes significativamente maiores contra a cepa original do coronavírus, bem como as variantes beta e delta. Os participantes de ensaios clínicos receberam uma terceira dose oito a nove meses após a segunda, detalhou a farmacêutica.

“Os dados que vimos até agora sugerem que uma terceira dose de nossa vacina provoca níveis de anticorpos que excedem significativamente os das duas doses iniciais”, afirmou o CEO da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado. “Temos o prazer de apresentar estes dados à FDA enquanto continuamos trabalhando juntos para enfrentar os desafios em evolução desta pandemia”, completou. A Pfizer também revelou que espera receber em breve os resultados dos ensaios clínicos em estágio avançado da dose de reforço, que também apresentará à FDA e às autoridades reguladoras em todo o mundo.

Os dados foram divulgados três dias após os Estados Unidos terem aprovado a terceira dose para pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como pacientes de transplante de órgãos, pessoas com HIV e alguns pacientes com câncer, que não tiveram uma resposta imunológica adequada para as duas primeiras vacinas. No momento, as autoridades sanitárias não estão recomendando uma dose de reforço para a população em geral, mas o epidemiologista chefe do governo americano, Anthony Fauci, declarou recentemente que provavelmente isso será necessário em algum momento.

*Com informações da EFE

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