Nova Zelândia pede doação de pele para vítimas de vulcão; 9 dos 14 possíveis mortos foram identificados
O hospital de Middlemore, na Nova Zelândia, pediu aos Estados Unidos uma doação de 120 m² de pele. O local, que está tratando 30 vítimas da erupção do vulcão Whakaari, também conhecido como da Ilha Branca, na última segunda-feira (9), está ficando sem suprimento.
Na hora da erupção, quase 50 turistas estavam visitando a ilha – alguns tinham deixado o local há poucos minutos. Além dos 30 feridos (alguns com 90% a 95% dos corpos queimados), há, possivelmente, 14 pessoas mortas.
Isso porque, das 14 pessoas desaparecidas, apenas seis foram encontradas e identificadas. As outras oito – três delas já identificadas, também – continuam desaparecidas, mas as autoridades locais já as consideram como mortas.
Nesta quarta-feira (11), a polícia da Nova Zelândia identificou nesta quarta-feira os nomes e nacionalidades de nove dessas 14 pessoas. “Esta não é a lista completa”, disse a polícia em um comunicado, afirmando que, desses nove, sete são australianos e dois são neozelandeses. “A identificação das vítimas de desastres é um trabalho que deve ser feito com muito cuidado”, afirmou a nota.
Há, também, existência de uma lista de pessoas que continuam internadas, mas cujos nomes não serão divulgados por razões de privacidade. Entre as 30 pessoas hospitalizadas em unidades de queimados, a maioria tem um prognóstico grave, e os médicos disseram que nem todos sobreviverão.
A polícia enfatizou que sua principal prioridade é retornar à ilha para recuperar os corpos que estão lá, mas o alto risco de uma nova erupção tornou a operação impossível. A agência do governo GeoNet aponta para chances de 40 a 60% de uma nova erupção nas próximas 24 horas.
*Com informações da Agência EFE
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