Novos protestos marcam um ano das manifestações no Chile

Neste domingo (19), manifestações em prol de um maior bem-estar social e de uma nova Constituição terminaram com uma morte, mais de 500 pessoas detidas e duas igrejas incendiadas

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2020 11h59 - Atualizado em 19/10/2020 12h27
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REUTERS/Ivan Alvarado

Neste domingo (18), dezenas de milhares de pessoas se reuniram nos arredores da Praça Itália, no centro de Santiago do Chile, para comemorar o aniversário de um ano dos protestos que eclodiram contra a desigualdade social no país em 2019. As manifestações também aconteceram uma semana antes dos chilenos decidirem, em um plebiscito, se desejam substituir ou não a atual Constituição, que é uma herança da ditadura de Pinochet. No início, os protestos tiveram um caráter familiar e pacífico, com pessoas portando bandeiras e cartazes a favor de mudanças sociais no país. Ao cair do dia, começaram a ser registrados episódios de violência e vandalismo por todo o país. Uma pessoa foi morta durante um tiroteio em Pedro Aguirre Cerda, nos arredores da capital. Os ataques e saques também deixaram cerca de 116 policiais feridos e causaram danos a pelo menos 50 viaturas. 580 pessoas foram detidas.

A noite também foi marcada por danos a duas igrejas nas proximidades da Praça Itália: tanto a Igreja de São Francisco quando a Igreja da Assunção foram saqueadas e incendiadas. Esta última era uma das mais antigas de Santiago, com mais de 150 anos de idade. Vídeos, que viralizaram nas redes sociais, mostram a construção em chamas desabando em meio a aplausos de um grupo de manifestantes.

*Com informações de agências internacionais

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