Mortos em incêndios florestais no Havaí sobem para 93; arquipélago vive pior desastre natural desde 1960

Episódio é o incêndio florestal mais letal dos Estados Unidos desde 1918; segundo governador, número de vítimas deve aumentar nos próximos dias

  • Por Jovem Pan
  • 13/08/2023 07h58 - Atualizado em 13/08/2023 11h00
Patrick T. Fallon / AFP Incêndio no Havaí Essa já é a pior tragédia da história do Havaí desde que se tornou um Estado oficial, em 1959, superando o tsunami de 1960 que matou 61 cidadãos

Subiu para 93 o número de mortos pelos incêndios florestais que atingiram o condado de Maui, no Havaí. Segundo dados deste sábado, 12, foram registradas novas vítimas após mais um dia de combate às chamas. Com isso, esse se tornou o incêndio florestal mais letal dos Estados Unidos em mais de  um século. Os dados atuais superam as 85 pessoas que morreram em um incêndio em 2018 na Califórnia e são superados apenas pelo incêndio florestam de 1918 em Minnesota e Wisconsin, quando 453 pessoas morreram. Essa já é a pior tragédia da história do Havaí desde que se tornou um Estado oficial, em 1959, superando o tsunami de 1960 que matou 61 cidadãos. O governador Josh Green disse que o número de mortos continuará subindo conforme o combate for avançando. Até o momento, cães de busca cobriram apenas 3% da área de busca, informou a polícia.

As autoridades garantiram 1 mil quartos de hotel para pessoas que perderam suas casas e estão indo atrás de imóveis que estão disponíveis para aluguel para servir de moradia sem custo para famílias. Até o momento, 1,4 mil pessoas foram acolhidas em abrigos de emergência. Segundo as autoridades, 150 agentes da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema) estão no local e trabalham na busca por vítimas ao lado de cães farejadores. A escala dos danos ficou nítida quatro dias depois do incêndio atingir a cidade turística, destruindo prédios e derretendo carros. Os custos para reconstruir a cidade de Lahaina foi estimado em US$ 5,5 bilhões pela FEMA, contabilizando mais de 2,2 mil estruturas danificadas ou destruídas e mais de 2,1 mil acres queimados. As autoridades prometeram examinar os sistemas de emergência do estado após moradores questionarem o funcionamento dos alarmes.

*Com informações da Reuters

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