OMS aprova nova vacina simplificada contra cólera para enfrentar escassez de imunizantes

No sábado (20), a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente anunciou o caso de um homem de 60 anos, em Salvador, na Bahia, o primeiro autóctone – em que o paciente contraiu a doença no próprio país – depois de 18 anos no Brasil

  • Por da Redação
  • 22/04/2024 08h23 - Atualizado em 22/04/2024 08h52
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REUTERS/Denis Balibouse fachada da oms Com uma fórmula contendo menos compostos, a Euvichol-S permite produção mais rápida e em maior volume, mantendo eficácia comparável às formulações anteriores, garante agência de saúde da ONU

Em resposta à crescente escassez de imunizantes e ao aumento de casos de cólera em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na última sexta-feira (19) a aprovação de uma versão simplificada da vacina oral contra a doença. Denominada Euvichol-S, essa nova vacina é uma versão mais simplificada da Euvichol-Plus, desenvolvida pelo grupo sul-coreano EuBiologics. Com uma fórmula contendo menos compostos, a Euvichol-S permite produção mais rápida e em maior volume, mantendo eficácia comparável às formulações anteriores. Rogério Gaspar, diretor do departamento de regulação da agência de saúde da ONU, destacou que esta é a terceira vacina da mesma família contra a cólera a ser incluída na lista de pré-qualificação da OMS.

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No sábado (20), a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente anunciou que a bactéria causadora da doença (Vibrio cholerae) foi identificada em um homem de 60 anos, em Salvador, na Bahia. É o primeiro caso autóctone – em que o paciente contraiu a doença no próprio país – depois de 18 anos no Brasil. A cólera uma doença transmitida por água ou alimentos contaminados, tem causado um aumento significativo de casos nos últimos anos, com 473 mil casos relatados em 2022 e uma estimativa de 700 mil casos em 2023. Diante da escassez global de vacinas, a OMS passou a recomendar apenas uma dose da vacina, ao invés das duas anteriormente. Com 31 países relatando casos de cólera atualmente, a região africana é a mais afetada, conforme dados da OMS. O Ministério da Saúde enfatiza a importância da detecção precoce, investigação epidemiológica e adoção de medidas preventivas, incluindo acesso ao saneamento básico, práticas de higiene pessoal e segurança na manipulação de alimentos.

*Com informações de Agência Brasil

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