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Paciente que estava internado há 4 meses por Covid-19 morre na Espanha

Na foto, leito com respirador de UTI

O paciente espanhol que estava há mais tempo internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) pela Covid-19 morreu na última quinta-feira, 23. Javier Izuzquiza, de 66 anos, ficou internado por mais de quatro meses. Os primeiros sintomas da doença causada pelo coronavírus tinham surgido no dia 13 de março. A notícia foi divulgada pelo filho de Javier, locutor e produtor de rádio Francisco Izuzquiza, em um podcast no qual narrava a situação do pai.

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“Meu pai, Javier, tinha a esperança de aparecer no jornal sob aplausos no dia de sua alta na UTI”, comentou Francisco em redes sociais. Após muito tempo sedado na UTI, Javier Izuzquiza chegou a acordar no dia 4 de junho, o que alimentou a esperança da família de que ele poderia se recuperar completamente. Segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) o tempo médio de permanência de um paciente em uma UTI no hospital público é em torno de 6,5 dias. No caso do paciente com Covid-19, ele poderá permanecer em média 14 dias. Um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma a cada 20 pessoas vai precisar de cuidados intensivos, que podem incluir sedação e uso de respiradores mecânicos.

Alta no número de casos

A Espanha registrou nesta sexta-feira, 24, 2,2 mil novos casos da Covid-19 em 24 horas, o segundo número mais alto de infecções desde o início da flexibilização da quarentena, no dia 8 de maio. O recorde foi no dia anterior, 2,6 mil. O crescimento faz o governo espanhol temer que o país já esteja vivendo uma segunda onda de contágios. O número de novos casos desacelerou até junho. Mas, desde então, foram detectados mais de 280 focos, principalmente na Catalunha, região mais afetada. Neste sábado, 25, os catalães são responsáveis por metade das novas contaminações e voltaram a conviver com restrições de movimento.

* Com EFE

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