Plataforma Airbnb fornecerá casas temporárias para 20 mil refugiados afegãos

Anúncio foi feito no blog da marca e parte dos fundos para oferecer as residências vem do bilionário Brian Chesky, co-fundador da empresa

  • Por Jovem Pan
  • 24/08/2021 12h39
Reprodução/Twitter @usairforce Avião Americano no Afeganistão Quase 40 mil pessoas foram retiradas do Afeganistão após crise em Cabul; parte delas era cidadã da Ásia Central

A marca de hospedagens Airbnb anunciou nesta terça-feira, 24, que vai oferecer casas temporárias para 20 mil refugiados afegãos em todas as partes do mundo diante da crise migratória causada pelo avanço do Talibã no país da Ásia Central. Segundo publicação feita no blog da marca, os custos para abrigar os estrangeiros será bancado por doações feitas ao Airbnb.org, ao Fundo de Refugiados do Airbnb e pelo dinheiro do co-fundador da marca, o bilionário Brian Joseph Chesky. “Reconhecemos que a situação no local está evoluindo rapidamente e vamos colaborar com as agências e parceiros para que essa iniciativa atinja os locais nos quais o suporte seja necessário”, pontua trecho do documento. No início do ano, a marca anunciou a criação de um fundo de US$ 25 milhões (equivalente a R$ 130 milhões) para lidar com crises migratórias ao redor do mundo.

“Estamos provendo esses abrigos para agências de reassentamento e parceiros que trabalham diretamente com a coordenação de refugiados”, afirmou um porta-voz da marca no blog da companhia nas redes sociais. Ele ressaltou que as residências são provisórias, não permanentes, para abrigar as famílias “durante o tempo que elas precisarem”. A estimativa da marca é de que, até o momento, mais de 25 mil refugiados em outras situações tenham sido abrigados em casas temporárias oferecidas pela plataforma nos últimos anos. Até o momento, segundo o Airbnb, 165 afegãos foram abrigados em casas temporárias assim que chegaram aos EUA nas últimas semanas. Nas últimas semanas, quase 40 mil pessoas (entre cidadãos norte-americanos e afegãos) foram retirados de Cabul pelo governo de Joe Biden.

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