Primeira-dama dos EUA retira tecido cancerígeno do olho e do tronco
Casa Branca informou que Jill Biden se recupera bem; médico apontou que tumor foi retirado com sucesso
Os médicos retiraram nesta quarta-feira, 11, dois carcinomas (tumor maligno), um acima do olho direito e outro na parte lateral do tronco, da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, segundo informou o médico da Casa Branca, Kevin O’Connor. Após as intervenções, Jill apresenta alguns inchaços no rosto e hematomas, embora “esteja de bom humor e se sinta bem”, disse o médico em comunicado. A expectativa é que a primeira-dama possa retornar à Casa Branca em breve. Jill Biden foi ao Walter Reed Medical Center, em Maryland, nos arredores de Washington, para ser operada por conta de uma lesão acima do olho com uma técnica cirúrgica chamada Mohs, muito utilizada em casos de carcinoma. A lesão havia sido detectada em um exame médico de rotina e, por precaução, decidiu-se removê-la para estudar o tecido. Na última atualização sobre o estado de saúde de Jill Biden, O’Connor confirmou que se tratava de um carcinoma basocelular, um dos cânceres de pele mais comuns, acima do olho direito. O médico indicou que todo o tecido canceroso foi “removido com sucesso” e que não estão previstas mais intervenções naquela área, mas que será preciso acompanhar “de perto” sua cicatrização. Durante os preparativos, os médicos detectaram outra “pequena lesão” na pálpebra esquerda que foi removida e agora está sendo analisada no microscópio.
Os médicos também encontraram outro carcinoma basocelular no lado esquerdo do torso da primeira-dama, que também removeram “com sucesso”. O’Connor especificou que esse tipo de carcinoma geralmente não se espalha ou causa metástase, como outros tipos de câncer de pele, como melanomas ou carcinomas de células escamosas. “No entanto, eles podem crescer potencialmente, resultando em um problema mais significativo e maiores desafios para removê-los cirurgicamente”, explicou. Em fevereiro do ano passado, o presidente Joe Biden estabeleceu como objetivo reduzir pela metade as mortes por câncer no país até 2047, e pediu que se combata esta doença com a mesma “extrema urgência” que tem sido aplicada ao combate à Covid-19. Seu filho mais velho, Beau, fruto do casamento com sua primeira esposa, Neilia, morreu em 2015 de um tumor cerebral aos 46 anos. Sua morte levou Joe Biden a liderar com mais força uma campanha de combate ao câncer, que sempre defende com entusiasmo.
*Com informações da EFE
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