Protesto contra violência policiam em Bogotá termina em conflito
Homem de 46 anos morreu em uma clínica após ser espancado por dois agentes
Dezenas de manifestantes foram as ruas de Bogotá, na Colômbia, exigindo justiça no caso do advogado Javier Ordóñez, que morreu vítima da violência policial ao ser preso na capital do país. Cerca de 300 pessoas confrontaram agentes de segurança na rua onde a vítima havia sido detida antes de ser levada a um hospital.
Na maioria jovens, eles gritavam “assassinos”, atiraram pedras, tinta e outros objetos em direção dos agendes do Comando de Ação Imediata (CAI), no bairro de Villaluz, no oeste de Bogotá, para onde foram enviados os dois policiais envolvidos na morte. Os manifestantes quebraram galhos de árvores em via pública, e alguns usaram motocicletas estacionadas para acertar as janelas do quartel da polícia, enquanto um pelotão de choque tentava levar ordem à situação.
Em meio à agitação, uma moto foi incendiada e um vínculo do Organismo de Investigação Técnica da Procuradoria Geral, responsável pela investigação dos eventos que levaram à morte de Ordóñez, foi atacado. O advogado de 46 anos, pai de duas crianças, morreu em uma clínica onde foi levado depois de ter sido brutalmente espancado por dois policiais e do uso prolongado de tasers em frente ao prédio onde morava. O fato causou profunda indignação no país vizinho por causa da brutalidade dos agentes nesse episódio, muito semelhante ao de George Floyd, homem negro sufocado por um policial branco em Minneapolis, em maio.
* Com EFE
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