Reino Unido registra o menor número de novos casos de Covid-19 em sete dias
Na semana passada, o país mudou os critérios para considerar que uma pessoa morreu da doença e agora só registra os pacientes que faleceram dentro de 28 dias após o teste positivo para o vírus pela primeira vez
O Reino Unido registrou queda no número diários de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Nesta segunda-feira, 17, o governo britânico somou mais 713 casos de Covid-19, abaixo das mil contaminações contabilizadas nos últimos seis dias. Nas últimas 24 horas, foram relatadas três mortes provocadas pela doença, subindo um total de 41.369 óbitos desde o início da pandemia. Na semana passada, o país mudou os critérios para considerar que uma pessoa morreu da doença e agora só registra os pacientes que faleceram dentro de 28 dias após o teste positivo para o vírus pela primeira vez.
Desde o último sábado, os viajantes da França e Holanda devem manter uma quarentena de 14 dias na chegada ao Reino Unido. O governo indicou que não descarta a retirada de mais países da sua lista de destinos considerados seguros nos próximos dias, dos quais retirou a Espanha no final de julho, e vários meios de comunicação britânicos garantem que Grécia e Croácia podem ser os próximos.
O Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) anunciou hoje que mais de 112 mil pessoas se voluntariaram para participar de estudos sobre a resposta às vacinas contra o coronavírus. As autoridades sanitárias salientaram, no entanto, que são necessárias mais pessoas de origens diversas, particularmente da Ásia. “Esses testes são seguros, por isso, inscreva-se. Quanto mais rápido tivermos pessoas para os testes clínicos, mais cedo poderemos receber a vacina”, disse Kate Bingham, diretora de grupo de desenvolvimento de vacinas do Ministério de Negócios, Energia e Desenvolvimento Industrial. Ela observou que os grupos prioritários a serem inoculados quando uma vacina estiver disponível serão os idosos, pessoas de uma minoria étnica, pessoas com doenças anteriores e profissionais de saúde da linha de frente.
*Com informações da EFE
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