Rússia afirma ter libertado mais duas cidades na região fronteiriça de Kursk
Segundo governo, tropas russas recuperaram 12 cidades, embora Kiev continue a lançar contra-ataques para evitar que Moscou crie uma faixa de segurança no norte do país
O Exército da Rússia afirmou nesta segunda-feira (16) que libertou mais duas cidades em Kursk, uma delas perto de Sudzha, principal reduto ucraniano nessa região fronteiriça russa. Segundo o Ministério da Defesa russo, o grupo militar Sever (Norte) recuperou o controle da pequena cidade de Borki, cerca de 15 quilômetros a sudeste de Sudzha. Borki, que pertence administrativamente ao distrito de Sudzha, é habitada por algumas centenas de pessoas. Além disso, as tropas russas também libertaram a aldeia de Uspenovka, que fica na mesma fronteira com a Ucrânia, ao sul de Snagost, um posto fortificado recuperado na semana passada por Moscou.
A pasta de Defesa russa acrescentou que suas forças também infligiram pesadas baixas ao inimigo em meia dúzia de cidades em Kursk, repeliram cinco contra-ataques e três tentativas ucranianas de cruzar a fronteira. Como resultado, segundo o relatório de guerra divulgado no Telegram, o Exército ucraniano teria perdido mais de 350 homens no último dia, elevando as baixas inimigas para 13.800 desde 6 de agosto. O Exército russo lançou uma contra-ofensiva na semana passada para expulsar as tropas ucranianas de Kursk, que compartilha várias centenas de quilômetros de fronteira com o país vizinho.
Segundo a Defesa, as tropas russas recuperaram 12 cidades, embora Kiev continue a lançar contra-ataques para evitar que Moscou crie uma faixa de segurança no norte do país, especificamente nas regiões de Kharkiv e Sumy. O americano Instituto para o Estudo da Guerra afirma que Moscou terá de concentrar mais e melhor preparadas forças na área se quiser recuperar o controle de toda a fronteira. Enquanto isso, a Rússia continua sua ofensiva no Donbass, que, segundo especialistas de Kiev e ocidentais, abrandou nas últimas semanas devido à incursão na fronteira ucraniana.
*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte
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