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Rússia dispara novos mísseis contra a Ucrânia e causa terror na véspera de Ano Novo

Kyiv (Ukraine), 31/12/2022.- Ukrainian rescuers stand in front of the damaged hotel building that was hit in a missile strrike in downtown Kyiv (Kiev), Ukraine, 31 December 2022. Russian missiles targeted major cities across Ukraine on 31 December prior to the New Year celebration. Kyiv Mayor Vitaliy Klitschko reported explosions and destruction in three districts of the capital. At least one person was killed, Klitschko said. Russian troops entered Ukraine on 24 February 2022 starting a conflict that has provoked destruction and a humanitarian crisis. (Atentado, Rusia, Ucrania) EFE/EPA/OLEG PETRASYUK

Uma onda de bombardeios atingiu a Ucrânia neste sábado, 31, incluindo a capital do país, Kiev, onde pelo menos uma pessoa morreu, e várias ficaram feridas. No mesmo dia, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que a “justiça moral” está do seu lado. Jornalistas da AFP ouviram pelo menos 11 explosões em Kiev no início da tarde, enquanto a cidade se preparava para celebrar o Ano Novo. Segundo o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, pelo menos uma pessoa morreu e 20 ficaram feridas nos bombardeios. A fachada do hotel o hotel Alfavito, no centro da cidade, foi destruída, deixando escombros na rua. As calçadas próximas estavam cobertas de vidro de janelas quebradas, incluindo as do Palácio Nacional das Artes. “Desta vez, o ataque de mísseis em massa da Rússia visa deliberadamente áreas residenciais, nem mesmo nossa infraestrutura de energia”, escreveu o ministro das Relações Exteriores Dmytro Kuleba no Twitter após o ataque. Ele ainda pediu que a Rússia seja privada de seu assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. As autoridades ucranianas também relataram destruição e incêndios em Mykolaiv, no sul, onde pelo menos seis pessoas ficaram feridas. Em Khmelnitsky, no oeste, há quatro feridos. Segundo o comandante das tropas ucranianas, Valerii Zaluzhnyi, as forças russas dispararam 20 mísseis de cruzeiros, incluindo através de bombardeiros no Mar Cáspio. 12 deles foram abatidos pela defesa aérea. Já são mais de 10 meses de combates nas linhas de frente desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro. Após sofrer vários reveses militares no terreno, a Rússia optou, desde outubro, por bombardear as infraestruturas ucranianas, deixando milhões de pessoas sem luz em pleno inverno.

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*Com informações da agência AFP

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