Rússia pede para ONU investigar morte de 53 prisioneiros ucranianos em Dontesk

Moscou e Kiev trocam acusações sobre bombardeio; segundo o governo de Putin, a presença de observadores imparciais poderá elucidar a questão

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2022 17h00
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Comitê de Investigação da Rússia/AFP - 29/07/2022 centro de detenção destruído no assentamento de Olenivka Foto divulgada pelo Comitê de Investigação da Rússia mostra o que se diz ser o centro de detenção destruído

A Rússia anunciou neste domingo, 31, que enviou um convite para a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Cruz Vermelha investigarem o bombardeio a uma prisão na cidade de Oleniva, em Dontesk, que resultou na morte de 53 prisioneiros ucranianos. Os governos russo e ucraniano trocam acusações sobre a responsabilidade do ataque, ocorrido na última quarta-feira, 28. Segundo o governo de Vladimir Putin, Kiev atacou o local com sistema de artilharia dado pelos EUA. A intenção, dizem os russos, era criar uma “false flag”(bandeira falsa), um tipo de operação em que se busca acusar o inimigo para tirar vantagem. Os ucranianos negam e afirmam que o país inimigo tenta encobrir a tortura e as execuções realizadas na prisão. A região de Dontesk é hoje controlada por separatistas pró-Rússia. O governo russo afirma que a presença de observadores imparciais poderá elucidar a questão.

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