Rússia pede que oposição venezuelana aceite derrota e parabenize Maduro

Deputados e senadores russos que participaram como observadores internacionais negaram possibilidade de fraude eleitoral

  • Por Jovem Pan
  • 30/07/2024 08h41
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EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV / SPUTNIK / PISCINA KREMLIN vladimir putin Putin defendeu que Venezuela não seja atrapalhada por "interferências externas"

O Kremlin fez um apelo nesta terça-feira (30) para que a oposição venezuelana, liderada por Edmundo González e María Corino Machado, aceite sua derrota nas eleições presidenciais de domingo (28) e parabenize Nicolás Maduro por sua vitória nas urnas. “Vemos que a oposição não quer resignar-se e aceitar sua derrota, embora acreditemos que deveria fazê-lo e felicitar o vencedor das eleições”, disse Dmitry Peskov, porta-voz da presidência russa, em sua coletiva de imprensa diária. Peskov considerou ainda “muito importante”, em referência aos protestos pós-eleitorais que eclodiram no país, “que as tentativas de perturbar a situação na Venezuela não sejam encorajadas por outros países”. Além disso, defendeu que “a Venezuela esteja livre de interferências externas”, mas não mencionou as denúncias de fraude por parte da oposição e os apelos à transparência feitos por vários países latino-americanos. O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou Maduro na segunda-feira (29) por sua vitória eleitoral, ao mesmo tempo em que lhe disse que era sempre “bem-vindo” em seu país. Deputados e senadores russos que participaram como observadores negaram que tenha havido fraude.

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Por sua vez, a embaixada russa em Caracas pediu, hoje (30), aos seus cidadãos no país latino-americano para evitarem, tanto quanto possível, sair às ruas, aglomerações de pessoas e bairros conflituosos. O governo também aconselhou os turistas russos que planejam viajar para a Venezuela a seguirem cuidadosamente todas as recomendações das autoridades russas. Dois aliados do Kremlin na América Latina, Cuba e Nicarágua, estão entre os poucos países da região que reconheceram a vitória eleitoral de Maduro.

*Com informações da EFE

Publicado por Marcelo Bamonte

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