Rússia volta a bombardear alvos perto de Kiev e também em Lviv

Ataque havia sido prometido na última sexta-feira em resposta ao naufrágio do navio ‘Moskva’ por ação dos ucranianos no Mar Negro

  • Por Jovem Pan
  • 16/04/2022 06h41 - Atualizado em 16/04/2022 06h42
Genya Savilov/AFP Guerra na Ucrânia Militares ucranianos caminham ao lado de tanques russos destruídos e veículos blindados de transporte de pessoal (APC) na vila de Dmytrivka, a oeste de Kiev, em 2 de abril de 2022

Explosões foram ouvidas nas primeiras horas deste sábado na capital ucraniana, Kiev, e em Lviv, no oeste do país. A Rússia havia parado os ataques nas regiões há dias, após uma reunião diplomática, e estava concentrando suas tropas no leste da Ucrânia. Entretanto, os novos golpes foram uma resposta ao ataque ucraniano que incendiou e naufragou um dos principais navios de guerra russo, o ‘Moskva’. Na última sexta-feira, 15, a Rússia já havia realizado um bombardeio em um alvo militar próximo a Kiev e prometido novos ataques na região.

O prefeito de Kiev disse que equipes de resgate e médicos estavam trabalhando no local de uma explosão nos arredores da cidade. Sirenes de alerta soaram em grande parte da Ucrânia no sábado. Detalhes sobre o número de vítimas e a extensão dos danos não estavam disponíveis imediatamente. Sobre o ataque da última sexta contra a fábrica Vizar, nos arredores de Kiev, a Rússia disse que usou mísseis de cruzeiro.

Os Estados Unidos estão convencidos de que o cruzador Moskva afundou após ser atingido por dois mísseis ucranianos, disse um alto funcionário dos EUA nesta sexta-feira. O cruzeiro russo tinha 186 metros, pegou fogo, e sua tripulação, cerca de 500 pessoas, precisou ser evacuada antes que ele afundasse. A presença de navios de guerra russos no Mar Negro, armados com mísseis, aumenta a possibilidade de ataques contra a indústria de defesa e infraestrutura logística da Ucrânia, disseram os militares ucranianos neste sábado. A perda do “Moskva” é um duro golpe para a Rússia porque “especialmente para o bombardeio da costa e manobras de desembarque”, explicou o porta-voz da administração militar de Odessa, Sergei Bratchuk.

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