Saiba quem são os reféns que foram resgatados por Israel em Gaza

Exército israelense recuperou quatro pessoas que tinham sido sequestradas no dia 7 de outubro no festival Nova

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2024 16h16
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EFE/EPA/ABIR SULTAN reféns resgatdos por israel Retratos de reféns libertados na praça de reféns em Tel Aviv, Israel

Após 8 meses de guerra, Israel conseguiu resgatar na Faixa de Gaza quatro reféns que tinham sido sequestrados em 7 de outubro durante invasão do grupo Hamas. Trata-se de uma mulher, identificada como Noa Argamani, de 26 anos, e três homens: Almog Meir Jan, 22, Andrey Kozlov, 27, e Shlomi Ziv, 41. Os quatro foram levados para Gaza após o ataque do Hamas, que desencadeou o conflito no território palestino. Os reféns foram “resgatados” em dois pontos diferentes de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, anunciou o Exército após a operação, na qual um agente acabou morrendo. Atualmente, do total de 251 pessoas sequestradas em 7 de outubro pelo Hamas, 116 seguem cativas em Gaza, incluindo 41 que estariam mortas, segundo o Exército israelense. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está sempre pressionando tanto pela família das vítimas como pela comunidade internacional devido à ofensiva no enclave palestino, disse que o resgate realizado neste sábado (8) pelo exército israelense, prova que israel não vai se render ao terrorismo. Saiba quem são os reféns resgatados.

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Noa Argamani

Noa Argamani

Noa Argamani, 25, se reencontra com seu pai no Centro Médico ‘Sheba’ Tel-HaShomer, em Tel Aviv │EFE/Exército Israelense 

Noa Argamani, estudante da Universidade Ben Gurion, foi sequestrada durante o festival Nova. Um vídeo da jovem gritando “Não me mate!” enquanto era colocada em uma motocicleta por combatentes do Hamas rodou o mundo. Durante o cativeiro, foram publicadas nas redes sociais imagens que mostram a jovem bebendo água de uma garrafa. Seu parceiro, Avinatan Or, um engenheiro de 30 anos, continua sequestrado. Antes de ser libertada, a mãe de Argamani, que é sino-israelense e sofre de câncer terminal, publicou várias mensagens para expressar o seu desespero diante da possibilidade de morrer sem voltar a ver a filha.

Andrey Kozlov

Andrey Kozlov

Andrey Kozlov, refém israelense libertador, chegou ao Hospital Tel Ashomer em Ramat Gan, perto de Tel Aviv │ EFE/Gidon Markowicz

Kozlov, um cidadão russo-israelense, foi sequestrado enquanto trabalhava como segurança no festival Nova. Após o início do ataque do Hamas, ele contactou seu pai e amigos e disse a eles que não havia onde se esconder. Sua família foi informada semanas depois de que Kozlov estava entre os reféns sequestrados pelo Hamas. Ele nasceu em São Petersburgo, na Rússia, emigrou recentemente para Israel e vivia em Rishon Lezion, ao sul de Tel Aviv.

Shlomi Ziv

Shlomi Ziv

Shlomi Ziv, 40, se reencontra com sua família no Centro Médico ‘Sheba’ Tel-HaShomer, em Tel Aviv │EFE/Gabinete do Primeiro Ministro de Israel 

Ziv, que completou 41 anos enquanto estava no cativeiro, também fazia parte da equipe de segurança do festival Nova, segundo a imprensa israelense. Ziv conseguiu falar com uma de suas irmãs no dia do ataque, às 7h30, e disse que estava bem, que tentava fugir em um veículo, mas que havia um engarrafamento no local de saída da festa. Pouco depois, em sua última ligação antes de ser sequestrado, ele conversou com outra de suas irmãs, que relatou que o homem estava quase sem fôlego e lhe disse: “já te ligo”. Ziv, que havia se graduado como designer de interiores pouco antes do atentado, mora com a esposa na cidade de Elkosh, na fronteira com o Líbano e trabalhava habitualmente como distribuidor. Ele havia sido contratado para ser segurança do festival junto com outros dois amigos, que morreram no ataque.

Almog Meir Jan

Andrey Kozlov

Almog Meir Jan, 21, se reencontra com sua família no Centro Médico ‘Sheba’ Tel-HaShomer, em Tel Aviv │EFE/Exército Israelense 

Meir Jan é originário de Or Yehuda, uma cidade a leste de Tel Aviv, e aproveitava a festa quando os milicianos do Hamas invadiram o sul de Israel. Pouco antes das 8h, ele ligou para sua mãe, Orit Meir, e disse: “Mãe, há foguetes caindo por toda parte. Não sei o que está acontecendo. Amo você, mãe”. Meir reconheceu seu filho em um vídeo divulgado pelo Hamas pouco depois do ataque. “Estava deitado no chão. Estava apavorado”, descreveu a mulher, que disse à imprensa em novembro que sua vida havia se tornado um “pesadelo”.

*Com informações da AFP

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