Secretário de Estado dos EUA chega à China para visita norte-americana de mais alto nível desde 2018
Antony Blinken afirmou que visita tem como objetivo abrir linhas diretas de comunicação para que os dois países possam administrar um relacionamento de maneira responsável
OLIVIER DOULIERY / Pool / AFPBlinken será a autoridade norte-americana do mais alto escalão a visitar a China desde 2018.
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Pequim na noite deste sábado, 17, (domingo na China). Ele representará a nação norte-americana para diálogos sobre a gestão das tensões entre Estados Unidos e o governo chinês. Esta é a visita de mais alto nível de um representante dos EUA desde que o antecessor de Blinken esteve no país, em 2018. Ele afirmou que a visita tem como objetivo “evitar erros de cálculo” e favorecer o entendimento com Pequim. O política deseja “abrir linhas diretas de comunicação para que nossos dois países possam administrar nosso relacionamento de maneira responsável, o que inclui abordar alguns desafios e percepções equivocadas e evitar erros de cálculo”, afirmou Blinken, em entrevista coletiva conjunta com seu homólogo de Singapura, Vivian Balakrishnan.Durante esta viagem, ele também pretende “promover os interesses e valores dos Estados Unidos”, inclusive transmitindo diretamente as “preocupações” sobre vários temas. “Em terceiro lugar, trata-se de explorar o potencial de cooperação” com Pequim para enfrentar desafios globais como a mudança climática, ou a luta contra as drogas sintéticas, completou. “A competição intensa requer diplomacia sustentada para garantir que não se transforme em confronto, ou conflito”, acrescentou Blinken, convencido de que “o mundo espera que Estados Unidos e China cooperem”. A detenção de cidadãos americanos na China será outro tema das reuniões, disse a um repórter. Blinken será a autoridade norte-americana do mais alto escalão a visitar a China desde 2018. A viagem estava originalmente marcada para fevereiro. Foi cancelada, porém, devido a um incidente envolvendo um balão chinês que sobrevoava o território americano na época. Washington acusou a China de espionagem.
*Com informações da agência AFP
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