Sinais vitais de Trump teriam alertado médicos, dizem fontes nos Estados Unidos

Mais cedo, equipe médica que cuida do presidente afirmou que ele está ‘indo muito bem’

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2020 15h52
EFE/EPA/Rod Lamkey O Dr. Sean Conley é o responsável pelo tratamento do presidente dos EUA, Donald Trump

Os sinais vitais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram motivo de preocupação para a equipe médica que conduz o tratamento da covid-19, afirmaram fontes próximas ao chefe de governo do país. A equipe médica considera que as próximas 48 horas serão cruciais para a evolução do quadro. Na última quinta-feira, Trump confirmou que seu teste e de sua esposa, Melania, haviam dado positivo.

As informações repassadas para jornalistas que fazem a cobertura diária da Casa Branca contradizem as dadas pelo médico pessoal do presidente, Sean Conley, que concedeu entrevista coletiva hoje. Segundo Conley, Trump está “indo muito bem”, tomando o antiviral Remdesevir, tratamento que deve durar cinco dias, além de um coquetel de anticorpos. Ele indicou que Trump já não apresenta mais o quadro de febre, e não precisa de oxigênio, sem deixar claro se houve uso anterior, desde a chegada ao Centro Médico Militar Nacional Waltr Reed, nos arredores de Washington.

O jornal americano “The New York Times”, por sua vez, apurou junto a fontes que o presidente mostrou dificuldades para respirar, e que o nível de oxigênio no sangue estavam em queda, por isso, precisou de auxílio na Casa Branca, antes mesmo de ser internado.

Dúvidas sobre o diagnóstico

Ao indicar, durante a coletiva, que Trump estaria sendo tratado da infecção muito antes de ter anunciado o teste positivo, o médico pessoal do presidente gerou dúvidas. “São 72 horas de diagnóstico”, afirmou, ao citar a importância dos primeiros dias de tratamento. Isso sinalizaria que Trump sabia que estava infectado muito antes de quinta-feira. No dia, apesar de saber que sua assessora Hope Hicks havia testado positivo, ele manteve sua agenda em Bedminster para dois atos de campanha.

* Com EFE

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