Suíça inicia campanha contra Covid-19 vacinando mulher de 90 anos

O país, que aprovou a fórmula desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech no último dia 19, começou a imunizar os seus cidadãos antes da União Europeia

  • Por Jovem Pan
  • 23/12/2020 14h34 - Atualizado em 23/12/2020 15h43
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EFE/EPA/URS FLUEELER Idosa de 90 anos que vive em Lucerna foi a primeira do país a receber vacina contra a Covid-19

Uma mulher de 90 anos de idade, que vive em um lar para idosos em Lucerna, foi a primeira pessoa da Suíça a receber uma vacina contra a Covid-19. A campanha de vacinação se expandirá nos próximos dias por outras cidades menores do país e, na semana que vem, para os grandes centros urbanos. Os primeiros cidadãos a serem imunizados gratuitamente serão os com 75 anos ou mais, seguidos dos que possuem entre 65 e 74 anos de idade ou doenças crônicas, além dos profissionais da saúde. A previsão é que o restante da população possa começar a receber a proteção contra o novo coronavírus a partir de abril de 2021.

Nesse primeiro momento, a vacina que está sendo utilizada é a que foi desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech. A fórmula recebeu a aprovação da agência reguladora da Suíça, a SwissMedic, no último dia 19, antes da União Europeia. Dessa forma, a autorização foi a primeira do mundo que seguiu o procedimento normal, e não o emergencial. O primeiro lote com 107 mil doses chegou à Suíça poucas horas antes da primeira aplicação, na terça-feira, 22. No total, o país de 8,6 milhões de habitantes assinou contratos para receber 15,8 milhões de doses de três vacinas diferentes – todas elas deverão ser aplicadas em duas etapas para proporcionar a imunidade superior a 90%.

A Suíça registra uma taxa de 657 casos positivos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, além de uma ocupação de 72% dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Essa situação obrigou o governo federal a endurecer novamente as restrições, entre elas o fechamento de todos os bares e restaurantes até o dia 22 de janeiro em todo o país, onde as atividades esportivas, culturais e de lazer também estão paralisadas. A única exceção é o esqui, que foi liberado.

*Com informações da EFE

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