Supremo da Polônia valida resultado da presidencial em meio a diversas contestações

Karol Nawrocki, um historiador apoiado pelo partido nacionalista Lei e Justiça (PiS), obteve 50,89% dos votos no segundo turno de 1º de junho

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2025 19h18
  • BlueSky
Wojtek RADWANSKI / AFP POLÔNIA-POLÍTICA-VOTE Karol Nawrocki, candidato às eleições presidenciais polonesas de 2025, apoiado pelo partido de direita polonês Lei e Justiça (PiS), discursa para seus apoiadores durante o anúncio das pesquisas de boca de urna durante o evento da noite eleitoral no Teatro Mala Warszawa, em Varsóvia, Polônia, durante o segundo turno das eleições presidenciais em 1º de junho de 2025. Os candidatos centrista e nacionalista nas eleições presidenciais polonesas de 1º de junho reivindicaram a vitória após uma pesquisa de boca de urna indicar que estavam empatados. (Foto de Wojtek RADWANSKI / AFP)

A Suprema Corte da Polônia anunciou, nesta terça-feira (1°), que validou o resultado das eleições presidenciais de junho, vencidas pelo candidato nacionalista, apesar de numerosas contestações. Segundo a Comissão Eleitoral, Karol Nawrocki, um historiador apoiado pelo partido nacionalista Lei e Justiça (PiS), obteve 50,89% dos votos no segundo turno de 1º de junho, enquanto seu rival, o prefeito de Varsóvia Rafal Trzaskowski, apoiado pela coalizão pró-europeia governista, recebeu 369.000 votos a menos neste país de 38 milhões de habitantes.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

A Suprema Corte se “pronunciou sobre a validade da eleição de Karol Tadeusz Nawrocki para a Presidência da República da Polônia”, anunciou o juiz Krzysztof Wiak, ao final de uma reunião, nesta sexta-feira (27), da sala do tribunal encarregada de decidir sobre a validade do pleito. O tribunal rejeitou inúmeras críticas sobre a condução da eleição e ignorou os questionamentos sobre a legalidade da sala da Corte encarregada do caso. Em suas alegações, o ministro da Justiça, Adam Bodnar, que também é procurador-geral, pediu, sem sucesso, a exclusão de todos os juízes desta sala, criada pelo governo nacionalista anterior, e cuja legitimidade foi questionada pelo Judiciário europeu, por vários políticos, juízes e especialistas.

*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Paula

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.