Vacinas contra Covid-19 vendidas no México e na Polônia eram falsas, diz Pfizer

Os dois países já tinham apreendido os produtos irregulares, que eram vendidos por até US$ 2.500 a unidade através das redes sociais

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2021 15h28 - Atualizado em 22/04/2021 17h57
EFE/EPA/ABIR SULTAN/Archivo México e Polônia apreendem vacinas contra a Covid-19 que a Pfizer identificou como sendo falsas No caso do México, uma substância inofensiva, porém ineficaz contra Covid-19, era colocada em frascos com rótulos falsificados da Pfizer

A farmacêutica norte-americana Pfizer confirmou nesta quinta-feira, 21, que foram apreendidas no México e na Polônia doses falsas da sua vacina contra a Covid-19. No caso do México, a apreensão aconteceu no dia 17 de fevereiro em uma clínica clandestina que mantinha o fármaco falso, apesar de inofensivo, em geladeiras de cerveja. De acordo com o porta-voz do governo mexicano, Hugo Lopez-Gatell, a substância estava sendo vendido por até US$ 2.500 a unidade através de redes sociais, sendo que pelo menos 80 pessoas pagaram para receber a injeção. Já a Polônia não divulgou detalhes sobre a sua apreensão, mas a Pfizer esclareceu que a substância encontrada nos frascos falsificados eram, na verdade, um produto cosmético, provavelmente usado para o tratamento de rugas. A empresa disse estar trabalhando em parceria com governos, fornecedores e profissionais da saúde para combater o comércio ilegal do imunizante. “Somos conscientes de que no atual ambiente em que vivemos — estimulado pela facilidade e conveniência do comércio eletrônico, assim como pelo anonimato da internet — vai acontecer um aumento no número de fraudes, falsificações e outras atividades ilícitas relacionadas com as vacinas e os tratamentos contra a Covid-19“, concluiu a farmacêutica.

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