Manifestações pacíficas são esperadas neste sábado (4) em Caracas após convocação do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Na sexta (3), o líder opositor falou sobre o apoio de grupos militares nos protestos da última semana. Ele afirmou que há uma “grande divisão” atualmente nas Forças Armadas e, citando as “raízes libertárias” do país, ressaltou que é necessário que os soldados estejam cada vez mais ao lado do povo – e não da ditadura.
Por isso, Guaidó pediu à população para que os atos do fim de semana se concentrem em frente às maiores unidades militares do país.
Outro líder da oposição, Leopoldo López continua na embaixada da Espanha em Caracas. Embora esteja o abrigando, o ministério das Relações Exteriores do país sinalizou que não permitirá que a residência oficial do embaixador “se torne um centro de ativismo político”.
Brasil e Grupo de Lima
Após reunião de emergência, o Grupo de Lima – que inclui o Brasil e outros 11 países – divulgou nota dizendo que repudia a repressão aos protestos e reafirmou apoio às manifestações da oposição. No comunicado, anunciou também que serão realizados encontros em junho e julho para discutir a recuperação democrática na Venezuela. Cuba, aliada do regime chavista, foi convidada a participar.
*Informações do repórter Matheus Meirelles